História, perguntado por MarcosVMR, 1 ano atrás

Mussulini solucionou a chamada questão romana com o tradado de latrão. O que foi a questão romana e o tratado de latrão?

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Respondido por Ligioliveira
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Em 1871, a unificação da Itália em um único reino tornou-se fato consumado. Naquele ano, o governo italiano concluiu a anexação dos Estados Pontifícios e proclamou Roma a capital do Reino.

Era o início da chamada “Questão romana”, controvérsia política e diplomática relativa à situação da cidade eterna, como capital da Itália e, ao mesmo tempo, sede do poder temporal do chefe da Igreja Católica.

Como protesto diante da atitude do governo italiano, que tomava pela força os Estados Pontifícios, desrespeitando direitos milenares da Igreja, o papa Pio IX declarou-se prisioneiro do Estado Italiano. A partir de então, ele e seus sucessores (Leão XIII, Pio X, Bento XV e Pio XI) durante quase 60 anos, não saíram do Vaticano.

A situação tornou-se muito constrangedora para o governo italiano: era uma afronta à religião da maioria de seu povo e afetava moralmente milhões de católicos no mundo inteiro, gerando desaprovação e repúdio internacional.

O conflito só foi resolvido no pontificado de Pio XI, em 1929, com o Tratado de Latrão, celebrado entre a Santa Sé e o Reino da Itália. O tratado tem esse nome porque foi assinado na Igreja de São João de Latrão, em Roma. Seu ponto central foi o reconhecimento do Vaticano como Estado soberano, independente da Itália.

Respondido por ferrado01
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Resposta:

Em 1870, os exércitos da Itália conquistaram Roma. O Papa Pio IX (1792-1878) declarouse prisioneiro na cidade do Vaticano e recusou o reconhecimento da unificação. Em 1874, o

pontífice proibiu aos católicos de participarem da eleição que votaria o novo parlamento. Este

desencontro entre o governo italiano e Vaticano foi denominado "Questão Romana". O problema

perdurou e só foi solucionado com a assinatura do Tratado de Latrão durante o governo de Benito

Mussolini. Pelo tratado, o governo indenizaria a Igreja Católica pela perda de Roma e lhe

concedia a soberania sobre a Praça de São Pedro, reconhecendo o Estado do Vaticano como

uma nova nação cujo Chefe de Estado era o Papa. Por sua parte, o pontífice reconhecia a Itália e

seu governo como um Estado Independente.

Explicação:

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