Multiplicou os conflitos religiosos
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Os conflitos gerados por pretextos religiosos são grandes problemas da nossa sociedade. Não é exclusividade dos dias atuais as guerras em nome da religião. Desde as civilizações mais antigas, esses conflitos têm causado inúmeras mortes e dividido os povos ao redor do mundo. Com o aumento das tensões políticas e das crises econômicas mundiais, os conflitos religiosos ficaram ainda mais efervescentes, ameaçando inclusive a sobrevivência da humanidade.
A complexidade desses conflitos é enorme. Os motivos que levam às guerras não são apenas a intolerância religiosa, mas questões culturais, políticas, raciais e financeiras. Nesse emaranhado, fica difícil de entender de fato o que acontece nesses conflitos e quais os impactos que eles causam.
O assunto é mais urgente do que nunca, visto que foi tema da redação do Enem de 2016. Conheça no post de hoje alguns conflitos com base na intolerância religiosa e entenda suas consequências para a humanidade.
PRINCIPAIS CONFLITOS RELIGIOSOS MUNDIAIS
AFEGANISTÃO
Há centenas de anos que o território do Afeganistão sofre com guerras por motivações religiosas. Atualmente, o conflito maior é entre o Regime do Talibã, formado por fundamentalistas muçulmanos, e a Aliança do Norte, formado por pessoas que querem combater muçulmanos radicais.
NIGÉRIA
O continente africano é marcado por uma diversificação cultural ampla. São vários povos com tradições e religiões específicas. Isso faz com que o território nigeriano seja alvo constante de disputas entre esses diversos povos, que recebem apoio e incentivo de empresas de armamento que querem lucrar com os conflitos. As principais disputas se dão entre os cristãos do país e os seguidores do Islamismo.
IRAQUE
Mesmo após a retirada das tropas americanas do solo iraquiano, os conflitos internos do país não cessaram. As organizações se dividem entre xiitas e sunitas, que são seitas distintas dentro do Islamismo. Os conflitos armados das milícias do país matam centenas de pessoas anualmente.
ISRAEL – PALESTINA
O conflito religioso mais emblemático do mundo acontece entre Israel e Palestina. A guerra é fruto da disputa pela Terra Prometida, onde hoje é Jerusalém. Nenhum dos dois Estados abre mão de ter o controle sobre o território. Acontece que a guerra, além de religiosa, movimenta muito dinheiro e está estritamente relacionada a interesses geopolíticos de nações do mundo todo.
SUDÃO
A tensão entre muçulmanos e não-muçulmanos no Sudão já se prolonga em uma Guerra Civil de mais de 50 anos. Essa é uma das piores crises humanitárias do mundo, que já levou milhares de pessoas ao óbito.
GERAÇÕES QUE NÃO CONHECEM A VIDA SEM GUERRA
Por mais que as consequências das guerras e dos conflitos possam parecer claras, é difícil conseguir vislumbrar de fato o impacto dessas questões na vida dos moradores desses territórios.
É difícil para nós brasileiros entender o que é crescer em um ambiente de guerra e não conhecer outra possibilidade. Ou seja, não conhecer a paz. Os conflitos armados na Síria, no Afeganistão e entre Israel/Palestina já duram anos e existem gerações que não conhecem uma realidade para além da guerra.
Imagine agora a consequência disso na vida dessas gerações. A vida é muito efêmera, pode acabar a qualquer momento devido a um ataque, mesmo que você não seja parte ativa de nenhuma das partes do conflito. Esse ambiente cria um estado de tensão e ansiedade constante, sem falar na tristeza e na desesperança.
Além disso, essas são gerações que estão lidando com perdas frequentemente. São incontáveis vidas perdidas diariamente. Famílias destruídas e amizades interrompidas são realidades, infelizmente, comuns.
AUMENTO DA INTOLERÂNCIA
As consequências dos conflitos não são só mortes e perdas, mas também o aumento da intolerância, do preconceito e da violência simbólica.
Em um primeiro momento, a intolerância se instala no âmbito dessas guerras. Isso quer dizer que a guerra divide os povos de um território, cria rupturas e rivalidades. Os adversários se atacam física e simbolicamente, julgando e tentando destruir a tradição e a crença do outro. É como se uma pessoa não pudesse viver com uma religião enquanto outra vivesse com uma crença distinta.
A situação se agrava porque essa intolerância se espalha em nível global e pessoas de outros lugares que não têm, a princípio, nada a ver com o conflito compram a briga. O exemplo claro é a intolerância dos países europeus aos muçulmanos e demais povos árabes. O mesmo acontece nos Estados Unidos em relação a esses povos.
E o Brasil não fica imune. Embora não sejam geradas grandes guerras, a intolerância aparece, principalmente, quando o assunto é religiões de matriz africana. O preconceito em relação aos seus praticantes culmina em violências físicas e simbólicas.
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A complexidade desses conflitos é enorme. Os motivos que levam às guerras não são apenas a intolerância religiosa, mas questões culturais, políticas, raciais e financeiras. Nesse emaranhado, fica difícil de entender de fato o que acontece nesses conflitos e quais os impactos que eles causam.
O assunto é mais urgente do que nunca, visto que foi tema da redação do Enem de 2016. Conheça no post de hoje alguns conflitos com base na intolerância religiosa e entenda suas consequências para a humanidade.
PRINCIPAIS CONFLITOS RELIGIOSOS MUNDIAIS
AFEGANISTÃO
Há centenas de anos que o território do Afeganistão sofre com guerras por motivações religiosas. Atualmente, o conflito maior é entre o Regime do Talibã, formado por fundamentalistas muçulmanos, e a Aliança do Norte, formado por pessoas que querem combater muçulmanos radicais.
NIGÉRIA
O continente africano é marcado por uma diversificação cultural ampla. São vários povos com tradições e religiões específicas. Isso faz com que o território nigeriano seja alvo constante de disputas entre esses diversos povos, que recebem apoio e incentivo de empresas de armamento que querem lucrar com os conflitos. As principais disputas se dão entre os cristãos do país e os seguidores do Islamismo.
IRAQUE
Mesmo após a retirada das tropas americanas do solo iraquiano, os conflitos internos do país não cessaram. As organizações se dividem entre xiitas e sunitas, que são seitas distintas dentro do Islamismo. Os conflitos armados das milícias do país matam centenas de pessoas anualmente.
ISRAEL – PALESTINA
O conflito religioso mais emblemático do mundo acontece entre Israel e Palestina. A guerra é fruto da disputa pela Terra Prometida, onde hoje é Jerusalém. Nenhum dos dois Estados abre mão de ter o controle sobre o território. Acontece que a guerra, além de religiosa, movimenta muito dinheiro e está estritamente relacionada a interesses geopolíticos de nações do mundo todo.
SUDÃO
A tensão entre muçulmanos e não-muçulmanos no Sudão já se prolonga em uma Guerra Civil de mais de 50 anos. Essa é uma das piores crises humanitárias do mundo, que já levou milhares de pessoas ao óbito.
GERAÇÕES QUE NÃO CONHECEM A VIDA SEM GUERRA
Por mais que as consequências das guerras e dos conflitos possam parecer claras, é difícil conseguir vislumbrar de fato o impacto dessas questões na vida dos moradores desses territórios.
É difícil para nós brasileiros entender o que é crescer em um ambiente de guerra e não conhecer outra possibilidade. Ou seja, não conhecer a paz. Os conflitos armados na Síria, no Afeganistão e entre Israel/Palestina já duram anos e existem gerações que não conhecem uma realidade para além da guerra.
Imagine agora a consequência disso na vida dessas gerações. A vida é muito efêmera, pode acabar a qualquer momento devido a um ataque, mesmo que você não seja parte ativa de nenhuma das partes do conflito. Esse ambiente cria um estado de tensão e ansiedade constante, sem falar na tristeza e na desesperança.
Além disso, essas são gerações que estão lidando com perdas frequentemente. São incontáveis vidas perdidas diariamente. Famílias destruídas e amizades interrompidas são realidades, infelizmente, comuns.
AUMENTO DA INTOLERÂNCIA
As consequências dos conflitos não são só mortes e perdas, mas também o aumento da intolerância, do preconceito e da violência simbólica.
Em um primeiro momento, a intolerância se instala no âmbito dessas guerras. Isso quer dizer que a guerra divide os povos de um território, cria rupturas e rivalidades. Os adversários se atacam física e simbolicamente, julgando e tentando destruir a tradição e a crença do outro. É como se uma pessoa não pudesse viver com uma religião enquanto outra vivesse com uma crença distinta.
A situação se agrava porque essa intolerância se espalha em nível global e pessoas de outros lugares que não têm, a princípio, nada a ver com o conflito compram a briga. O exemplo claro é a intolerância dos países europeus aos muçulmanos e demais povos árabes. O mesmo acontece nos Estados Unidos em relação a esses povos.
E o Brasil não fica imune. Embora não sejam geradas grandes guerras, a intolerância aparece, principalmente, quando o assunto é religiões de matriz africana. O preconceito em relação aos seus praticantes culmina em violências físicas e simbólicas.
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