Mulheres negras, segundo o Instituto da Mulher Negra – Geledés –, ganham menos que homens brancos e homens negros, menos que mulheres brancas. São as que mais lidam com a condição de solidão afetiva e celibato, sendo responsáveis por cuidar sozinhas de filhos abandonados pelos pais ou órfãos pela violência do Estado. Esse cenário mostra o despreparo do Estado em acolher e oferecer oportunidades para equidade quando o elemento “gênero” é adicionado à equação do racismo estrutural.
Para essa temática, o seu desafio será conceber um ciclo de atividades e seminários sobre mulheres negras: violência e vulnerabilidades, na escola, para ser aplicado em novembro (mês da consciência negra), para alunos, pais e professores.
Imagine-se professor de uma escola pública ou privada. A direção o coloca como responsável por elaborar, dentro do mês da consciência negra, um dia inteiro de atividades pedagógicas que tratem especificamente da violência e vulnerabilidade das mulheres negras, para alunos, pais e professores. Defina:
1. Como se chamaria essa atividade?
2. Descreva o cronograma do projeto
3. Teria alguma programação cultural na agenda? Se sim, quais?
4. Que convidados(as) ou entidades seriam chamadas para se apresentar?
Escreva sua resposta no campo abaixo:
Soluções para a tarefa
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
1. Mulheres negras no século XXI: Racismo estrutural e sexismo no Brasil
2. 8h – Mesa de abertura com diretor(a), responsável docente e representante discente da escola
8h30 – Roda de conversa sobre história da África e o papel das mulheres negras nos povoados africanos com o(a)s docentes de história, geografia e sociologia.
10h – Oficinas de culinária africana, turbante, capoeira, danças circulares e ritmos africanos
13h30 – Roda de conversa sobre feminicídio negro no Brasil, violência e as políticas públicas direcionadas a essa população. Participação da pesquisadora Dra. Jackeline Aparecida Ferreira Romio – UNICAMP
15h30 – Apresentação cultural: Slam das minas. Eventos de 'batalhas de versos' que se firmam como espaço de literatura nas periferias.
16h30 - Palestra com a escritora e pesquisadora Djamila Ribeiro sobre feminismo negro e lugar de fala 18h30 – Cine-debate com o longa “Preciosa”, seguido de debate com a escritora Conceição Evaristo
(itens 3 e 4 descritos na programação)
Explicação:
Resposta:
1. Mulheres negras no século XXI: Racismo estrutural e sexismo no Brasil
2. 8h – Mesa de abertura com diretor(a), responsável docente e representante discente da escola
8h30 – Roda de conversa sobre história da África e o papel das mulheres negras nos povoados africanos com o(a)s docentes de história, geografia e sociologia.
10h – Oficinas de culinária africana, turbante, capoeira, danças circulares e ritmos africanos
13h30 – Roda de conversa sobre feminicídio negro no Brasil, violência e as políticas públicas direcionadas a essa população. Participação da pesquisadora Dra. Jackeline Aparecida Ferreira Romio – UNICAMP
15h30 – Apresentação cultural: Slam das minas. Eventos de 'batalhas de versos' que se firmam como espaço de literatura nas periferias.
16h30 - Palestra com a escritora e pesquisadora Djamila Ribeiro sobre feminismo negro e lugar de fala 18h30 – Cine-debate com o longa “Preciosa”, seguido de debate com a escritora Conceição Evaristo
(itens 3 e 4 descritos na programação)
Explicação:
Confia.