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Resposta: Mulheres negras no esporte
O esporte sempre representou uma possibilidade de ascensão social para as mulheres negras. Ele também foi e ainda é uma excelente maneira de manter o corpo saudável, colaborando no equilíbrio dos inevitáveis problemas da vida.
Muitas mulheres negras, originárias de famílias pobres, encontram nele um forma de romper a barreira das dificuldades econômicas, tornando-se profissionais, atuando nas competições de alto rendimento. Algumas conseguiram uma performance reconhecida pelo mercado esportivo por meio de muito sacrifício, dedicação, vontade de vencer e um pouco de sorte porque no Brasil ainda é muito precária a situação do esporte dito amador.
Apesar do crescimento da participação das afrodescendentes nas diversas modalidades esportivas o número ainda é pequeno em relação à demanda. Com a crise econômica, um fantasma sempre presente em nossa sociedade, também esta via de trabalho fica cada vez mais complicada para quem é negra e pobre. Transformar a situação exige ações políticas governamentais e empresas privadas visando o desenvolvimento do esporte. É urgente a criação de mais clubes e espaços esportivos nas periferias para a formação de novos atletas.
Um pouco de História
As Olimpíadas de Sydney de 2000, na Austrália, marcou a estreia de atletas afrodescendentes em diferentes modalidades, algumas das participantes foram classificadas para os jogos de Atenas. O levantamento de peso foi representado por Maria Elizabeth Jorge, primeira atleta brasileira da modalidade.
Ela estreou, justamente, quando a prova feminina passou a integrar o programa oficial da competição. À época com 34 anos, Beth, nascida em Viçosa, Minas Gerais, descobriu a vocação para o levantamento de peso quando lavava roupas de estudantes. Exercitava-se carregando pesadas trouxas.
Enfrentou preconceito de raça e gênero, pois naquele tempo o levantamento de peso era modalidade majoritariamente masculina, sem falar na dificuldade de conseguir patrocínio, mas ela não desanimou, seguiu em frente. Conta em seu currículo o bicampeonato mundial máster 97/98 e o bicampeonato sul-americano 92/96.
A paulistana Wanda dos Santos embarcou sozinha para os Jogos Olímpicos de Roma de 1960. Na delegação brasileira, 81 atletas. Apenas ela de mulher. Wanda dos Santos e Aida dos Santos foram pioneiras no combate ao binômio racismo e machismo no esporte. São responsáveis por abrir espaços nas pistas às mulheres que hoje brilham no esporte.
Wanda foi a segunda mulher negra a disputar uma Olimpíada, a primeira foi Melania Luz, nos 200 metros, em Los Angeles, EUA, em 1948. Wanda participou dos 80 metros com barreiras nos jogos de Helsinque/Finlândia, em 1952, dos jogos de Roma, em 1960. Esteve presente em vários jogos Pan-Americanos, disputando as edições de Bueno Aires, em 1951, Cidade do México/1955, Chicago/1959 e São Paulo/1953, conquistando em todas as edições quatro medalhas, três de bronze e uma de prata.
Foi professora de Educação Física para crianças do Ensino Fundamental. Um dos maiores expoentes do atletismo brasileiro, com 81 anos, Wanda é sócia campeã do São Paulo FC e disputa competições de atletismo máster além de promover eventos sociais e esportivos para a terceira idade e ministra aulas no Conjunto Vaz Guimarães, em São Paulo.
Como mulher negra sofreu vários preconceitos, principalmente nos jogos Olímpicos de Helsinque onde, embora cordiais, as competidoras se recusavam a ficar próximas ou até mesmo cumprimentá-la.
Dias atuais
Apesar da situação das mulheres negras praticantes de esporte ter melhorado em relação às dificuldades enfrentadas pelas pioneiras, os problemas ainda são relevantes. Primeiro e principal deles é a falta de patrocínio o que é muito desestimulante para aquelas que almejam seguir carreira na área.