mulher uma historia de luta : pfv sejam rapidos precisa para hoje as respostas
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Resposta: não sei se foi o que perguntou mas espero ter ajudado
A origem do 08 de março, Dia Internacional da Mulher
A versão mais difundida, de que a data rememora um incêndio em uma fábrica de Nova York em 1857, no qual operárias em greve teriam sido trancadas e queimadas, é atualmente contestada pelos historiadores. Desde 1908 o Dia da Mulher é comemorado em datas distintas. As comemorações foram iniciadas por mulheres socialistas dos Estados Unidos em datas variadas entre os meses de fevereiro e março. Elas defendiam o voto feminino, a autonomia das mulheres, igualdade de direitos e denunciavam a exploração e opressão das mulheres operárias. A partir de 1910 a data passou a ser comemorada em vários países em datas diferentes.
Em 08 de março de 1917 (23 de fevereiro no antigo calendário ortodoxo), dia em que as russas comemoravam o Dia da Mulher, as mulheres tomaram as ruas de Petrogrado manifestando contra a guerra e a fome. As manifestações cresceram e desencadearam a greve geral que deu início à Revolução Russa.
Em 1921, na Conferência Internacional das Mulheres Comunistas, o dia 08 de março foi proposto como data oficial em homenagem às mulheres russas, cuja iniciativa desencadeou a Revolução. Desde então o dia é celebrado como o Dia Internacional da Mulher, um dia de luta.
A luta das mulheres no Brasil
Ao longo da história as mulheres lutaram pela superação das opressões em todas as partes do mundo, individualmente e coletivamente. No Brasil, mulheres indígenas, negras, escravas, brancas, resistiam a opressão, seja dentro dos lares ou liderando quilombos, como a guerreira congolesa Aqualtune, escravizada no Brasil; ou por meio da imprensa, como Nísia Floresta que em 1832 reivindicava o acesso à educação às mulheres que, longe dos bancos escolares, continuariam facilmente oprimidas.
Entre o século XIX e os anos 1930 o direito ao voto, o direito à educação e a luta pela autonomia da mulher, que era legalmente subordina ao pai ou ao marido, foram as principais reivindicações das mulheres brasileiras. As ideias eram divulgadas na imprensa e o Congresso era intensivamente pressionado pelas militantes.
A partir dos anos 1960, no Brasil e no mundo, o feminismo passou a questionar as raízes das desigualdades entre homens e mulheres, combatendo a crença da inferioridade feminina que enclausurava as mulheres no espaço doméstico. Entre os anos 1970 e 1980 o movimento feminista brasileiro ocupou-se principalmente da luta contra a ditadura, pela anistia, combate à violência contra a mulher e promoveu importantes reflexões sobre sexualidade.
Todos os direitos conquistados na Constituição de 1988 foram produto das reivindicações presentes na “Carta da Mulher Brasileira aos Constituintes”, elaborada a partir da mobilização feminina em vários encontros regionais e da pressão de 1,5 mil mulheres reunidas no Congresso em 26 de março de 1987.
Atualmente, as demandas feministas são variadas e o movimento cresce no Brasil e no mundo denunciando a violência física e emocional contra as mulheres, o sexismo, a misoginia, o racismo, a transfobia, a opressão econômica refletida nas oportunidades e diferença salarial entre homens e mulheres, o assédio e a violência sexual, entre outras questões.