Muitas teorias filosóficas passam por simplificações ao longo do tempo, e ainda que parte do que deu origens a essas simplificações se preserve, muito da teoria se perde. Uma destas simplificações que acabou sendo incorporada ao contexto cultural e idiomático é o termo “maquiavélico”, costumeiramente ligado a falta de escrúpulo, o termo se inspira nas obras de Maquiavel. Importante teórico do renascimento, Maquiavel se tornou o símbolo de uma política que abandonou os freios morais clássicos e se preocupou com a manutenção do poder. Em sua obra “O Príncipe”, Maquiavel compreende que além das virtudes do governante e o planejamento político clássico é fundamental: Aconsiderar a “fortuna”, o acaso, a imprevisibilidade que pode se abater. Bo caráter genuinamente religioso do ato de governar Co inequívoco apreço do príncipe pela verdade. DO direcionamento de toda monarquia para um futuro republicano. EA pressuposição de um véu de ignorância inicial para o uso da razão pública.
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RESPOSTA: A-considerar a “fortuna”, o acaso, a imprevisibilidade que pode se abater.
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A) Considerar a “fortuna”, o acaso, a imprevisibilidade que pode se abater.
B) O caráter genuinamente religioso do ato de governar
C) O inequívoco apreço do príncipe pela verdade.
D) O direcionamento de toda monarquia para um futuro republicano.
E) A pressuposição de um véu de ignorância inicial para o uso da razão pública.
Explicação:
Para Maquiavel é importante considerar dois elementos centrais, a Virtù, o conjunto de capacidades que são natas ou adquiridas pelo príncipe, e a Fortuna, o acaso, aquilo que escapa do controle do príncipe.
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