Muitas práticas que aparentemente têm objetivos inclusivos e transformadores acabam, pela força da reprodução do sistema, cumprindo papel inverso que se sintoniza com a perpetuação da injustiça. De que forma a frequência à escola como direito de acesso ao ensino pode assumir um sentido perverso?
Soluções para a tarefa
Resposta: Quando o direito de acesso faz com que a educação seja regida pela lógica do ¿mínimo necessário¿
Explicação:
Desde que haja uma concepção cultural de direito como garantia mínima, como favor do Estado ¿ pensado de forma paternalista ¿ em relação ao cidadão, o direito de acesso à educação passa a significar uma escola pública precarizada. E isso passa a ser naturalizado pela população e profissionais da educação com consequências muito nocivas para a formação dos indivíduos e o próprio desenvolvimento social. Sentido perverso é aquele que contraria o bem comum, a dignidade humana e a vida. Portanto, contrapor-se ao determinismo buscando novos rumos; defender a integridade física e emocional proporcionando ambientes seguros e acolhedores; garantir direitos vitais e se empenhar com a formação pela garantia do conhecimento é a superação da ideia de ¿mínimo necessário¿ e não manutenção dela. Portanto, a escola não é o único espaço de lutas pela obtenção e manutenção do poder, tampouco não é o principal espaço de socialização e desenvolvimento integral dos indivíduos.