Movimentos republicanos no Brasil ?
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Joyce Mendess Tomare que eu consiga te ajudar . O movimento republicano no Brasil
O movimento republicano oficialmente teve início no dia três de novembro de 1870 com a fundação do Clube Republicano do Rio de Janeiro e com o Manifesto Republicano, redigido por Quintino Bocaiúva e publicado em três de dezembro do mesmo ano, no primeiro número do jornal “A República”. O manifesto, que continha 58 assinaturas, destacava em suas linhas as contradições do atual regime e lançava um desafio aos monarquistas a mostrarem os abusos da Corte e ao mesmo tempo pedia a implantação de uma república federativa, citando também o caráter exótico que uma monarquia representava no continente americano e onde os súditos não poderiam mais suportar os arbítrios e onipotência do Imperador. É sabido que o próprio Imperador D. Pedro II demonstrava simpatia à idéia republicana, chegando a declarar que preferia ser Presidente da República a ser Imperador.
Ainda em 1870, no dia vinte de dezembro, foi fundado o Clube Republicano de São Paulo que juntamente com o clube fluminense, foi fechado em 1873 dando lugar ao Clube Republicano Federal. Em abril do mesmo ano, foi realizada a Convenção Republicana de Itu que culminou com a fundação do Partido Republicano Paulista. O PRP apoiava-se na cafeicultura e visava a defesa da federação como única forma de garantir às províncias o controle da política econômica e a descentralização de rendas.
Outra força ideológica que exercia um peso considerável dentro do movimento era a dos bacharéis e estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, que tinham por hábito, manifestar suas opiniões nas ruas da cidade e isso causava grande repercussão junto a opinião pública. Na cidade do Rio de Janeiro, diferentemente de São Paulo e Minas Gerais, os republicanos não se organizaram em um partido político, mas, apoiados nos profissionais liberais e nos órgãos de imprensa, propagavam os ideais republicanos defendendo a ampliação da cidadania que ia desde a representatividade política, até os direitos e garantias individuais, incluindo a abolição total da escravatura, além de preconizarem a idéia de uma organização federativa. Essa tendência foi superada pela atuação preponderante por toda uma nova geração de militares: ela abraçou o republicanismo, influenciada pelo construtivismo de Augusto Conte. Segundo o Historiador José Murilo de Carvalho, os militares se sentiam atraídos pela “versão positivista da república”, que combatia a monarquia em nome do progresso e desejava “um executivo forte e intervencionista”, apoiando “o progresso pela ditadura, pela ação do Estado”.
Particularmente viperino, no auge da questão militar, foi Rui Barbosa, que redigiu um dos manifestos lançados em defesa do Exército, em 1887: “A jurisprudência do Governo exclui da Lei o Exército; e dessa proscrição, intolerável porque envolve a nossa vergonha, força é que haja recurso (...) Deploramos que a doença inquietadora de sua majestade não permite invocar diretamente o Chefe de Estado. (...) Não nos resta, pois, senão recorrer para a opinião do País, que desde o princípio esposou a nossa causa”.
A esta altura os civis não podiam prescindir dos militares para a implantação da República. Foi assim que a propaganda republicana, usando a Questão religiosa e Questão militar e a insatisfação provocada entre os grandes latifundiários pela Abolição, proporcionou o clima que permitiria ao Exército, com o auxílio de líderes republicanos, proclamar a República no Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1889. Boa Sorte !
O movimento republicano oficialmente teve início no dia três de novembro de 1870 com a fundação do Clube Republicano do Rio de Janeiro e com o Manifesto Republicano, redigido por Quintino Bocaiúva e publicado em três de dezembro do mesmo ano, no primeiro número do jornal “A República”. O manifesto, que continha 58 assinaturas, destacava em suas linhas as contradições do atual regime e lançava um desafio aos monarquistas a mostrarem os abusos da Corte e ao mesmo tempo pedia a implantação de uma república federativa, citando também o caráter exótico que uma monarquia representava no continente americano e onde os súditos não poderiam mais suportar os arbítrios e onipotência do Imperador. É sabido que o próprio Imperador D. Pedro II demonstrava simpatia à idéia republicana, chegando a declarar que preferia ser Presidente da República a ser Imperador.
Ainda em 1870, no dia vinte de dezembro, foi fundado o Clube Republicano de São Paulo que juntamente com o clube fluminense, foi fechado em 1873 dando lugar ao Clube Republicano Federal. Em abril do mesmo ano, foi realizada a Convenção Republicana de Itu que culminou com a fundação do Partido Republicano Paulista. O PRP apoiava-se na cafeicultura e visava a defesa da federação como única forma de garantir às províncias o controle da política econômica e a descentralização de rendas.
Outra força ideológica que exercia um peso considerável dentro do movimento era a dos bacharéis e estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, que tinham por hábito, manifestar suas opiniões nas ruas da cidade e isso causava grande repercussão junto a opinião pública. Na cidade do Rio de Janeiro, diferentemente de São Paulo e Minas Gerais, os republicanos não se organizaram em um partido político, mas, apoiados nos profissionais liberais e nos órgãos de imprensa, propagavam os ideais republicanos defendendo a ampliação da cidadania que ia desde a representatividade política, até os direitos e garantias individuais, incluindo a abolição total da escravatura, além de preconizarem a idéia de uma organização federativa. Essa tendência foi superada pela atuação preponderante por toda uma nova geração de militares: ela abraçou o republicanismo, influenciada pelo construtivismo de Augusto Conte. Segundo o Historiador José Murilo de Carvalho, os militares se sentiam atraídos pela “versão positivista da república”, que combatia a monarquia em nome do progresso e desejava “um executivo forte e intervencionista”, apoiando “o progresso pela ditadura, pela ação do Estado”.
Particularmente viperino, no auge da questão militar, foi Rui Barbosa, que redigiu um dos manifestos lançados em defesa do Exército, em 1887: “A jurisprudência do Governo exclui da Lei o Exército; e dessa proscrição, intolerável porque envolve a nossa vergonha, força é que haja recurso (...) Deploramos que a doença inquietadora de sua majestade não permite invocar diretamente o Chefe de Estado. (...) Não nos resta, pois, senão recorrer para a opinião do País, que desde o princípio esposou a nossa causa”.
A esta altura os civis não podiam prescindir dos militares para a implantação da República. Foi assim que a propaganda republicana, usando a Questão religiosa e Questão militar e a insatisfação provocada entre os grandes latifundiários pela Abolição, proporcionou o clima que permitiria ao Exército, com o auxílio de líderes republicanos, proclamar a República no Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1889. Boa Sorte !
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