Motivos invocados pelo o papa Alexandre III para reconhecer o reino de Portugal?
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5 de outubro de 1143, Afonso VII de Leão e Castela e Afonso Henriques reconheceu, no Tratado de Zamora, a independência do Condado Portucalense, que adotaria o nome de Portugal. Faltava apenas a benção papal. Durante a espera pela benção esteve em campo a diplomacia para obter o reconhecimento direto do Papa, com Afonso Henriques a declarar-se vassalo da Santa Fé.
O teor da bula claramente indica que o privilégio concedido se devia aos inumeráveis serviços prestados à Santa Igreja pela propagação da fé cristã, que assinalaria D. Afonso Henriques aos vindouros como um nome digno de memória e um exemplo merecedor de imitação, e porque a Providência divina escolhera-o para governo e salvação do povo.
Deste modo, o Papa, atendendo às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo, toma D. Afonso Henriques «sob a protecção de São Pedro e a nossa», concede e confirma por autoridade apostólica ao seu domínio, o Reino de Portugal com todas as honras inerentes à realeza,