mortes e renovação como a peste negra mudou o cenário da europa resumo PRECISO URGENTE
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Resposta:
A morte de 50 milhões de pessoas no século 14 marcou completamente a história da humanidade. Sete mil morriam diariamente no Cairo, na mesma epidemia que levou três quartos dos moradores de Florença. Trata-se da Peste Bubônica, doença mortal causada por uma bactéria disseminada através da pulga, que era carregada por ratos em embarcações.
Logo após o fim dos piores surtos, os efeitos da praga já eram sentidos na sociedade. Uma das principais mudanças foi a disponibilidade de trabalho e o aumento da concorrência de espaços: foi reduzido o número de servos. Isso fazia com que os senhores fossem pressionados a melhorar as condições e as recompensas pelo trabalho rural. Como consequência, a noção de remuneração se fortaleceu.
Isso gerou uma mudança a longo prazo nas relações de trabalho na Europa. Conhecendo as possibilidades de melhoria, os trabalhadores sentiram quando os senhores começaram a voltar com os velhos hábitos do mundo medieval, na medida que a população se recuperava. A consequência disso foi drástica: um aumento considerável nas revoltas campesinas ganhou vida no final do século 14.
Isso possibilitou o estabelecimento permanente das melhorias e das liberdades dos trabalhadores do campo, que já haviam presenciado o esvaziamento das cidades maiores no momento da peste.
Outra consequência da tragédia foi a fragilização da moral da Igreja, que não conseguiu conter a peste, mesmo se dizendo portal de comunicação com o divino. Até Deus saiu como vilão na situação de sofrimento e inúmeras mortes.
Além disso, com a morte de diversos padres, haviam locais na Europa em que simplesmente não realizavam mais cultos. Segundo Lucien Febvre (historiador francês ligado à Escola dos Annales) em O Problema da Incredulidade no Século XVI, foi justamente a partir do século 15 que tornou-se possível compreender a existência de um ateísmo, algo inconcebível nos séculos anteriores.
Explicação:
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