Modernamente, o tempo verbal denominado “futuro do pretérito” é mais utilizado em sentido não literal para expressar hipóteses. Daí, inclusive, que gramáticas, até aproximadamente os anos 60, o denominassem de tempo ou modo “condicional”, terminologia, aliás, ainda relativamente corrente.
A denominação futuro do pretérito se afirmou por influência do gramático e filólogo brasileiro Manuel Said Ali (1861-1953). Ele observou que, em sentido literal, esse termo expressa algo que, em relação a nós, encontra-se no passado, mas é futuro em relação a outra ação ou estado. Confuso? Nem tanto. Veja o exemplo:
“Em 1814, Napoleão foi deposto, mas em 1815 ele voltaria ao poder.”
A frase narra dois fatos históricos. O segundo deles, ocorrido em 1815, é passado em relação a nós. Mas é futuro em relação ao primeiro evento, de 1814. Daí o emprego – em sentido literal – da forma “voltaria”, no futuro do pretérito, ou seja, como expressão do futuro em relação a um passado anterior.
Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2010.
Nesse texto, no trecho “... o denominassem de tempo...” (1º parágrafo) o pronome destacado retoma
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a resposta: futuro do pretério
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