MISTERIOSA REVELAÇÃO
Há muito tempo, em uma pequena cidade do interior, o único médico de toda região foi acordado com os desesperados chamados de uma menina completamente molhada pela chuva daquele início de madrugada.
Fortes relâmpagos acompanhados de estrondosos trovões recortavam o céu e a pequena insistia que ele fosse à roça, onde dizia morar, para atender com urgência sua mãe doente.
Consciente de seu dever de ofício e pungido pelo desespero da solicitante, ele se vestiu, calçou botas de borracha, pôs capa de chuva, apanhou sua maleta de trabalho, atrelou o cavalo aos varões da charrete e partiu em socorro.
A seu lado, no assento da charrete, a menina seguia indicando-lhe o caminho pelas estradas barrentas que se entendiam por entre as lavouras de imensas plantações.
Com alívio, o clínico ouvia a afirmação de terem finalmente chegado. A casa era pobre e acanhada, com dois pequenos cômodos e isolada dos vizinhos.
A mulher passava muito mal. Delirava ardente de febre. Não dizia nada com nada. Ele abriu sua maleta e medicou. Em seguida, procurou a menina. Não a encontrou. Havia desaparecido sem qualquer explicação.
Intrigado com esse acontecimento, puxou uma cadeira e se sentou à cabeceira da paciente, esperando sua melhora.
Com o passar das horas, concomitantemente, a chuva e a febre foram diminuindo. Os primeiros raios de sol trouxeram a manhã e o restabelecimento da mulher, a ponto de ela reconhecer o médico e agradecer-lhe pelo socorro.
Ele comentou que, se a menina não tivesse ido chama-lo pedindo assistência, ela poderia ter morrido. A mulher estranhou muito e afirmou não conhecer quem poderia ter lhe feito tamanho favor. O médico apontou a fotografia da garota no porta-retratos, sobre a cômoda:
– Essa!
– Essa é minha filha! – contestando, reagiu a mulher.
– Foi ela mesma. Ainda vestia a mesma roupa que está no retrato – reafirmou o médico, com absoluta certeza.
– É impossível, doutor. Ela morreu há oito meses e foi enterrada com esse vestido.
Diante dessa misteriosa revelação, o médico, que nunca admitiu qualquer possibilidade de manifestação de além-túmulo, mentiu, disfarçando a sua surpresa:
– Desculpe-me! Devo ter cochilado e sonhado, aqui sentado à cabeceira de sua cama.
Nelson Abissú. Editora Cortez, pág.: 96.
a) Qual é o gênero textual que você acabou de ler? Justifique sua resposta. *
b) Infira: Porque havia somente um médico em toda região?
c) Qual era o motivo para a menina chamar o médico desesperadamente?
d) De que modo o médico e a menina se encaminharam para a casa da doente?
e) Como estava a paciente que o médico foi atender?
2. Qual era a característica psicológica do médico?
3. Na expressão usada “nunca admitiu qualquer possibilidade de manifestação de além-túmulo” Abissú, o autor do texto, fala em outras palavras o mesmo que:
a) nunca acreditou que fosse morrer.
b) nunca aceitou que existisse a presença de espíritos.
c) nunca acreditou nos vendedores de túmulos.
d) nunca desconfiou que mortos falassem.
4. Ainda sobre o texto “MISTERIOSA REVELAÇÃO”, responda:
a) Quais foram os cuidados que o médico dispensou a sua paciente?
b) O homem disse que devia ter “cochilado e sonhado, sentado à cabeceira da cama”. Porque ele mentiu para a mulher?
c) Qual é o mistério que ronda a história?
d) Que palavras e expressões o texto utilizou para descrever que o conto se passa em uma noite chuvosa?
Por favor me ajudem !!
E pra hj!!
Soluções para a tarefa
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Resposta:
1 A) E um conto pela estrutura do texto.
B)Não tinha um medico por causa que era uma zona remota .
C) Ela chamou o médico pois sua mãe estava doente.
D se eu não me engano de cavalo ou carroça ou charrete.
E)Ela estava com febre e delirando
2) não sei.
3) ele nunca admitiu que o sobrenatural e real ou seja a letra B
4A) ele a medicou .
B) Pois ela não acreditaria nele .
cC) o mistério e que a menina se levantou do túmulo para salvar sua mãe.
( Eu não tenho tempo de responde a ultima desculpe e espero ter ajudado. )
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