Minha terra é a Penha.
O medo mora aqui
Todo dia chega a notícia,
que morreu mais um ali.
Nossas casas perfuradas
pelas balas que atingiu,
Corações cheios de medo
do polícia que surgiu.
Se cismar em sair à noite
já não posso mais
Pelo risco de morrer
e não voltar para os meus pais.
Minha terra tem horrores
que não encontro em outro lugar. A falta de segurança é tão grande
que mal posso relaxar.
"Não permita Deus que eu morra",
antes de sair deste lugar
Me leve para um lugar tranquilo
"Onde canta o sabiá"
(Alunos anônimos de Escola na Penha – RJ)
Muitos textos são produzidos baseados em outros. Pode-se dizer que todo texto remete, mesmo que em essência, a outro texto. Tomando como base a característica que um enunciado tem de produzir sentidos, pode-se dizer que o texto acima resgata e parodia
um trecho de “Navio negreiro”, de Castro Alves.
um trecho de “Poeta de Sete Faces”, de Carlos Drummond de Andrade.
um trecho da “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias.
um trecho de “Lira dos Vinte anos”, de Álvares de Azevedo.
um trecho de “Língua Portuguesa”, de Olavo Bilac.
de quem é esse texto?
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Resposta:
Um trecho da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias.
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Resposta:
um trecho da “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias
Explicação:
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