Artes, perguntado por laise8bp, 6 meses atrás

minha obra e um manifesto; nao procuro fazer escultura:procuro formas para meu grito. Como fazer gritar uma escultura como se fosse minha voz? Como krajcberg trabalhou sua producao artistica dentro do genero escultura?​


laise8bp: Qual das açoes descritas no poema ele acabara de executar e que açao ainda faltava realizar

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Respondido por geovaneostenta
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Resposta:

Frans Krajcberg nasceu em 12 de abril de 1921 em Kozienice, cidade do sudeste da Polônia. É o terceiro de cinco filhos: dois irmãos e duas irmãs. Vivia em Częstochowa, cidade ao sul de sua terra natal, quando começou a Segunda Guerra Mundial. Por ser judeu, sofreu preconceitos e perseguições perpetradas pelos nazistas. Toda sua família foi morta no Holocausto. Sobre sua infância, afirmou numa entrevista em Curitiba em 11 de outubro de 2003:

      "Em criança, costumava isolar-me na floresta. Aquele era o único lugar em que podia questionar-me. Quando criança, sofri demais com o racismo cruel provocado pela religião. Aos 13, comecei a politizar-me e a ter vontade de pintar. Não tínhamos dinheiro para comprar papel, e isso me marcou bastante."

 

      Com o início da guerra, conseguiu refúgio na antiga URSS, onde começou a estudar engenharia e artes na Universidade de Leningrado. De 1941 a 1945 foi oficial do exército polonês. 

      Após o fim da guerra, desfez-se de suas medalhas na fronteira da antiga Tchecoslováquia e imigrou para a Alemanha. Lá ingressou na Academia de Belas Artes de Stuttgart. Sobre seus estudos lá, disse na mesma entrevista de outubro de 2003:

 

 

    "Lá aprendi tudo sobre a Bauhaus, sobretudo os grandes movimentos da Arte Moderna. Depois de tudo que vivera, sentia-me mais perto do expressionismo que do Concretismo, intelectual demais para mim. Para ajudar os estudantes, Baumeister instituíra um prêmio, saído de seu próprio bolso. Eu ganhei duas vezes. Ele me aconselhou a ir a Paris. Deu-me uma carta de recomendação a Léger."

 

      Em 1948 imigrou para o Brasil aos 27 anos, incentivado pelo seu amigo e também artista plástico Marc Chagall. Sem dinheiro e sem saber falar português, dormiu ao relento na praia do Flamengo, Rio de Janeiro, durante uma semana. Então partiu para São Paulo.  Trabalhou como encarregado da manutenção do MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo e também com Mário Zanini, Alfredo Volpi (foi auxiliar deste) e Waldemar Cordeiro. Expôs duas pinturas na 1ª Bienal Internacional de São Paulo de 1951. 

      Mudou-se para o Paraná, e lá trabalhou como engenheiro numa indústria de papel. Contudo, abandonou o emprego para se isolar nas matas para pintar. Disse Krajcberg na entrevista de 2003:

ETC.

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