Minha condição
Eu não escrevo pra incendiar casas
mas pra ascender taiscas aos olhos de quem me le
não escrevo pra matar a fome de multidões
mas espero que minhas palavras preencham um vazio que te ajude a se manter de pe
não escrevo pra governar um povo
eu ouço o que ele diz e utilizo minha voz para propagar sua mensagem
nao escrevo pra obter a sua aprovação
mas pra registrar minha trajetória e de tantas mulheres negras que já foram silenciadas.
Eu escrevo pra acessar lugares em mim que são invisiveis aos olhos
pra expurgar pensamentos que não me debam dormir
escrevo, pois, cada palavra e um atestado da minha condição poeta
e sendo poeta, ainda mluda que sau
escrevo porque a palavra e o que me resta
Num mundo conduzido por falsos profetas
nessa briga de egos e dialetica
me apego num sopro de esperança
que me permite o papel e a caneta
Escrevo pra sobreviver
e sobrevivendo eu luto
escrevo se adoeco
e escrevendo me curo
E você? Pra que escreve?
E pra onde você escorre
quando esse mar palavra transborda?
1- O poema percorre vários tempos históricos. a) A partir de qual estrofe revela-se o tempo presente?
b) Quais situações vividas pela população negra, principalmente pelas mulheres, estão retratadas nas estrofes anteriores à indicada no item a?
c) As situações retratadas parecem referir-se apenas à família do eu lírico? Explique sua resposta.
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
e a c ...................
Aiko30:
q?
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