Meus pais, poetas, sempre valorizando a leitura, começaram a me alimentar de revistas em quadrinhos pelas quais fui me alfabetizando, tanto nas letras como nas cores e nos traços.
Algum tempo depois não bastavam os quadrinhos e eu virei um leitor voraz. [...] Cheguei a ler um livro por dia de tanto que aquilo me arrebatou.
[...] O mundo vem se tornando mais visual a cada dia, principalmente pelos meios eletrônicos. E para que crianças ainda se interessem pela leitura, é preciso cativá-las com uma boa dose de visual. A linguagem dos quadrinhos tem essa mágica.
O gosto de ler sobre o papel se torna uma experiência inédita e única. Hoje, o que se imprime é mais nobre do que as leituras vindas das nuvens para uma tela digital.
Segundo estudo da Universidade de Brasília, sob o título “Retrato da Escola”, “alunos que leem HQ’s têm melhor desempenho escolar do que os que se atêm somente ao livro didático. A concentração é maior, pois o envolvimento é maior”.
Um jovem tem vários equipamentos eletrônicos funcionando ao mesmo tempo ao seu redor, como o celular, o computador, o aparelho de som e a televisão. Quando se está lendo, o máximo de interferência seria um som. Talvez nem isso.
[...] As histórias em quadrinhos são uma cartilha não oficial para alfabetizar milhares de crianças, criando leitores para todo o tipo de leitura.
Quando fui convidado para integrar a Academia Paulista de Letras, em 2011 [...], percebi que a base dos autores de HQs sempre foi a literatura e que a literatura também bebe nas criações dos quadrinhos.
Hoje há adaptações de grandes obras literárias na arte das HQs que estimulam jovens ao conhecimento dos autores dessas obras.
Nesses 55 anos de publicações, mantendo um grande público cada vez mais exigente, posso garantir que – não por acaso – história em quadrinhos é o gênero que sobrevive desde as primeiras sequências desenhadas nas cavernas, no início da história da humanidade, até as mais modernas tecnologias dos dias de hoje, como uma linguagem atemporal e definitiva.
SOUSA, Mauricio de. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2014. Fragmento.
Nesse texto, o trecho que apresenta a ideia defendida pelo autor é:
“As histórias em quadrinhos são uma cartilha não oficial para alfabetizar milhares de crianças, criando leitores para todo o tipo de leitura.”. (7º parágrafo)
“... história em quadrinhos é o gênero que sobrevive [...] até as mais modernas tecnologias dos dias de hoje...”. (10º parágrafo)
“O mundo vem se tornando mais visual a cada dia [...] pelos meios eletrônicos.”. (3º parágrafo)
“... há adaptações de grandes obras literárias na arte das HQs que estimulam jovens ao conhecimento dos autores...”. (9º parágrafo)
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Resposta:letra c
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