Meu canto de morte
Guerreiros, ouvi:
sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
Já vi cruas brigas,
De tribos imigas,
E as duras fadigas
Da guerra provei;
Nas ondas mendaces
Senti pelas faces
Os silvos fugaces
Dos ventos que amei.
A expressão em tupi que intitula a obra de Gonçalves Dias,
“I-Juca-Pirama”, pode ser traduzida como “aquele que será
morto”. No trecho desse longo poema épico, reconhecem-se
características do Romantismo brasileiro, como a
valorização de uma voz poética que compartilha as
vivências de um homem perseguido por seu passado.
B. representação da natureza como cenário de vitórias dos
nativos e lugar das derrotas dos europeus invasores.
C. evocação da bravura dos povos indígenas, percebidos
como homens fortes e orgulhosos da própria trajetória.
D. exaltação de um eu lírico que celebra sua origem
não eurocêntrica pela glorificação da “barbárie” e da
violência.
E. menção a personagens nativos que se espelharam
em figuras divinas para se tornarem destemidos e
corajosos.
Anexos:
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
Resposta:
alternativa c
Explicação:
Perguntas interessantes
Artes,
8 meses atrás
Sociologia,
8 meses atrás
Ed. Física,
8 meses atrás
Português,
11 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás