Metamorfose ambulante
Raul Seixas
“Ah ah ah ah
Ah ah ah ah
Ah ah ah ah
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor”
A trecho da música acima relaciona-se com o exercício da dúvida filosófica pois
a) Nos leva a refletir acerca do método socrático a atitude filosófica
b) A dúvida acerca do ser e do não ser de Heráclito
c) Ao ceticismo consiste em uma concepção que o intelecto humano sobre o ser a as coisas nem explicações verdadeiras sobre o mundo.
d) A dúvida não faz parte da atitude filosófica, pois a filosofia é amor ao conhecimento, logo duvidar não é filosofar.
e) Certezas são portos seguros e a música de Raul Seixas tras em seus versos as certezas humanas.
Soluções para a tarefa
Acredito que a resposta seja a letra:
B - A dúvida acerca do ser e do não ser de Heráclito
Explicação:
Heráclito de Éfeso desenvolveu este pensamento há mais de 2.500 anos, no século VI a. C., na Ásia Menor. Seus estudos afirmam que tudo é “vir a ser”, e que tudo se transforma num processo permanente e constante.
O filósofo compara este pensamento como um rio “Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio”, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas e o próprio ser humano já se modificou. Assim, tudo é regido pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos.
Portanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários. 0 que mais encantava Heráclito eram as mudanças as quais tudo está submetido, pensamento descrito no conceito de devir.
Para Heráclito, o próprio ser é a verdadeira realidade das coisas, é a mudança e não a permanência. Retirando qualquer aspecto metafísico do termo devir (como movimento em si, puro), ousamos defini-lo como “matéria em movimento”, pois não existe movimento sem matéria, nem matéria sem movimento.