História, perguntado por Lauramoraes2000, 8 meses atrás

Mesmo estando à beira do deserto do Saara Gana foi um dos mais
poderosos impérios do continente africano por desenvolver graças à
domesticação de camelos e à sua utilização para viagens comerciais.
Com base nessa informação descreva qual foi a outra atividade
desenvolvida pelos ganeses que contribui para que esse império fosse
tão poderosa.​

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Respondido por 3obfundamental
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Resposta:

A região norte do continente africano é notoriamente conhecida pelas paisagens desérticas, como o Deserto do Saara e a região do Magreb. Desde os tempos mais remotos, os povos que passaram a habitar essas regiões precisaram organizar-se com vistas a desvencilhar-se das adversidades do deserto. Os relatos tradicionais de tribos bérberes (povos nômades que habitam o deserto), que remontam à Idade Antiga, indicam várias formas de adaptação ao clima do deserto, desde o uso de vestimentas até alimentação e higiene.

Durante o período da Idade Média, essa região do norte africano sofreu um processo de islamização. Alguns poderosos reinos islâmicos ergueram-se, como o reino de Mali, além do domínio dos sultões, que estabeleceram califados na região nordeste da África, onde estão hoje Sudão e Egito. Uma das formas encontradas de estabelecer contato com os reinos que ficavam abaixo do deserto do Saara foram as caravanas de camelos.

Da mesma forma que o Mar Mediterrâneo era o centro comercial entre Europa e Ásia Menor no período medieval, o deserto do Saara, por meio das caravanas de camelos, tornou-se o principal canal de escoamento de artigos variados, como ouro, marfim, cereais, escravos, diversas especiarias e sal. Dessa forma, as caravanas de camelo tornaram-se, à época, o principal meio de trânsito comercial na África.

A opção pelo camelo, e não por outros animais, como o cavalo, devia-se, sobretudo, a características como a resistência física desse animal, que era capaz de ficar muitos dias sem consumir água e de carregar um peso muito superior ao seu corpo. Além disso, do camelo também advinha a subsistência dos caravaneiros, sobretudo os nômades, como os beduínos e os bérberes, como aponta o historiador Vitorino Godinho:

Explicação:

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