mercantilismo : riqueza e poder para o estado resumido
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Para conseguir riqueza e poder, a maioria das monarquias absolutistas europeias adotou um conjunto de ideias e práticas econômicas entre os séculos XV e XVIII que, mais tarde, foi chamado de mercantilismo. Seus defensores davam grande importância às atividades comerciais (mercantis), daí o nome mercantilismo. Vale lembrar que absolutismo e mercantilismo caminharam sempre juntos.
Princípios e países mercantilistas:
Assim como o absolutismo, o mercantilismo também variou de um país para outro. Apesar disso, apresentou alguns princípios básicos:
– metalismo: crença segundo a qual quanto mais ouro e prata um país possuísse, mais rico ele seria. Procurava-se, com essa crença, evitar a saída de metais preciosos do país;
– balança comercial favorável: princípio decorrente do metalismo. Veja por quê: na época, o dinheiro era feito de ouro e prata; assim, para reter o ouro e a prata no país, exportava-se o máximo e importava-se o mínimo, obtendo saldo positivo na balança comercial;
– protecionismo: incentivo ao comércio, à indústria e à Marinha Mercante nacionais, protegendo-os da concorrência estrangeira. Recomendava-se, por exemplo, o aumento dos impostos sobre os produtos estrangeiros a fim de torná-los mais caros, favorecendo os nacionais;
– todo comércio colonial deve ser monopólio da Metrópole: as colônias deviam comerciar exclusivamente com suas respectivas Metrópoles. Um exemplo: os habitantes do atual Haiti (colônia) deviam fornecer açúcar, café e algodão apenas para a França (Metrópole) e comprar somente dos franceses os tecidos e outros produtos manufaturados de que necessitassem.
O mercantilismo variou no tempo e no espaço. Na Espanha do século XVI, por exemplo, predominou o metalismo; naquele século, com os metais obtidos na América, a Espanha tornou-se a nação mais rica da Europa. Já na França da segunda metade do século XVII, época de Luís XIV, predominou o protecionismo.
O mercantilismo inglês
Na Inglaterra, a política mercantilista foi aplicada de forma ampla pela rainha Elizabeth I (1558-1603), que se empenhou em incentivar o comércio exterior e a Marinha Mercante.
Para incentivar o comércio exterior, Elizabeth I concedia prêmios e isenção de impostos às manufaturas inglesas e, ao mesmo tempo, aumentava os impostos alfandegários sobre os tecidos vindos do exterior. Essa rainha estendeu sua proteção também à indústria naval e à mineração. O motivo era simples: por estar em uma ilha, a Inglaterra precisava de navios para comerciar com outros países. Para fazer navios, precisava de ferro.
A monarquia inglesa também acumulou capitais, apoiando a prática da pirataria nas costas da América, da África e da Ásia. Elizabeth I, por exemplo, deu apoio material e moral ao famoso corsário* Francis Drake.
*corsário: pirata que tinha a carta de corso, isto é, a licença oficial dada pelo governo de seu país para praticar assaltos no mar e em terra.
Nos tempos do feudalismo, a medida da riqueza era a terra. Com o ressurgimento do comércio e a ascensão da burguesia, o indicador de riqueza de uma pessoa ou um país passou a ser o dinheiro.
Para conseguir riqueza e poder, a maioria das monarquias absolutistas europeias adotou um conjunto de ideias e práticas econômicas entre os séculos XV e XVIII que, mais tarde, foi chamado de mercantilismo. Seus defensores davam grande importância às atividades comerciais (mercantis), daí o nome mercantilismo. Vale lembrar que absolutismo e mercantilismo caminharam sempre juntos.
Princípios e países mercantilistas:
Assim como o absolutismo, o mercantilismo também variou de um país para outro. Apesar disso, apresentou alguns princípios básicos:
– metalismo: crença segundo a qual quanto mais ouro e prata um país possuísse, mais rico ele seria. Procurava-se, com essa crença, evitar a saída de metais preciosos do país;
– balança comercial favorável: princípio decorrente do metalismo. Veja por quê: na época, o dinheiro era feito de ouro e prata; assim, para reter o ouro e a prata no país, exportava-se o máximo e importava-se o mínimo, obtendo saldo positivo na balança comercial;
– protecionismo: incentivo ao comércio, à indústria e à Marinha Mercante nacionais, protegendo-os da concorrência estrangeira. Recomendava-se, por exemplo, o aumento dos impostos sobre os produtos estrangeiros a fim de torná-los mais caros, favorecendo os nacionais;
– todo comércio colonial deve ser monopólio da Metrópole: as colônias deviam comerciar exclusivamente com suas respectivas Metrópoles. Um exemplo: os habitantes do atual Haiti (colônia) deviam fornecer açúcar, café e algodão apenas para a França (Metrópole) e comprar somente dos franceses os tecidos e outros produtos manufaturados de que necessitassem.
O mercantilismo variou no tempo e no espaço. Na Espanha do século XVI, por exemplo, predominou o metalismo; naquele século, com os metais obtidos na América, a Espanha tornou-se a nação mais rica da Europa. Já na França da segunda metade do século XVII, época de Luís XIV, predominou o protecionismo.
O mercantilismo inglês
Na Inglaterra, a política mercantilista foi aplicada de forma ampla pela rainha Elizabeth I (1558-1603), que se empenhou em incentivar o comércio exterior e a Marinha Mercante.
Para incentivar o comércio exterior, Elizabeth I concedia prêmios e isenção de impostos às manufaturas inglesas e, ao mesmo tempo, aumentava os impostos alfandegários sobre os tecidos vindos do exterior. Essa rainha estendeu sua proteção também à indústria naval e à mineração. O motivo era simples: por estar em uma ilha, a Inglaterra precisava de navios para comerciar com outros países. Para fazer navios, precisava de ferro.
A monarquia inglesa também acumulou capitais, apoiando a prática da pirataria nas costas da América, da África e da Ásia. Elizabeth I, por exemplo, deu apoio material e moral ao famoso corsário* Francis Drake.
*corsário: pirata que tinha a carta de corso, isto é, a licença oficial dada pelo governo de seu país para praticar assaltos no mar e em terra.