meningite bacteriana artigos cientificos
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INTRODUÇÃO: A Meningite Bacteriana (MB) é uma doença grave definida pela
inflamação das meninges em razão de uma infecção por bactérias e seus produtos. O
diagnóstico baseia-se na relação de achados laboratoriais com sinais e sintomas, tendo
como o principal, mas não patognomônico, a rigidez de nuca que também encontra-se
presente em outras patologias como crises hipertensivas, distensões musculares,
hemorragias subaracnóideas e artrites. MÉTODO: Trata-se de uma revisão
bibliográfica baseada na literatura, através da consulta de artigos científicos
selecionados através de busca nos bancos de dados da Scielo, LILACS e PubMED
utilizando os descritores: meningite bacteriana aguda e rigidez de nuca.
RESULTADOS: A Meningite Bacteriana (MB) é uma infecção que acomete a piamáter, aracnóide e espaço subaracnóide (constituintes das meninges cerebrais), derivada
de uma contaminação por diferentes bactérias destacando-se Streptococcus pneumoniae
e Neisseria meningitidis. Portanto, a forma de tratamento baseia-se em
antibioticoterapia específica para cada agente adicionado, em alguns casos, ao uso de
corticoides para redução da atividade inflamatória. As formas mais clássicas de
manifestações clínicas da MB incluem condições mentais e sinais de irritação meníngea,
convulsões, cefaleia, febre, e o mais característico, rigidez nucal. Entretanto, este último
achado também é encontrado em outras patologias como: hemorragia subaracnóidea
(que por definição ocorre na vigência de sangramento difundido pelo espaço
subaracnóideio das meninges, gerando irritação), crises hipertensivas, artrite e artrose
cervical (decorrente de inflamação e calcificação das articulações cervicais), distensões
musculares na região cervical, bem como meningites virais ou fúngicas. Posto isso, o
diagnóstico completo da MB é feito pela relação do quadro clínico somado aos achados
laboratoriais, sendo o exame mais importante, a punção e análise liquórica
demonstrando classicamente, elevação de proteínas (>100mg/dl), diminuição da glicose
(< 2/3 da glicemia sérica), elevação de leucócitos (>500/mm³) com predomínio de