memórias da rua do ouvidor capítulo 2 [...] convém não esquecer os costumes do tempo. no século décimo sexto e ainda até quase o fim do décimo oitavo, os antigos colonos portugueses não tinham no brasil café para tomá-lo com a aurora, mas almoçavam com o sol às seis ou sete horas da manhã, e jantavam com ele em pino ao meio-dia, salvo o direito de merendar (hoje se diz fazer lunch) às dez horas da manhã. atualmente a sociedade civilizada almoça à hora em que os velhos portugueses jantavam, e jantam de luzes à mesa à hora em que se levantavam da ceia aqueles nossos avós. história de progresso e de civilização, que levam e estendem o sol de seus dias até depois da meia-noite com a iluminação a gás, e, ainda preguiçosos, saúdam o rompimento de suas auroras às 9 horas da manhã, quando abrem as cortinas dos seus macios leitos, e tomam, ainda bocejantes, o seu café madrugador. portanto, a tarde tem hoje horas novas, que se confundem com a noite, e eu começava este capítulo, indicando a tarde do outro tempo, que atualmente é a hora em que almoçam a começar o dia o progresso e a civilização. […] o contexto social retratado nesse texto é a colonização portuguesa no brasil. a herança de hábitos noturnos europeus. a imigração de ingleses para o brasil. o desenvolvimento da iluminação a gás. o início do cultivo de café no brasil.
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Resposta:
Letra D) a imigração de ingleses para o Brasil.
Explicação:
O texto todo fala sobre o fato das pessoas estarem desregradas quanto ao horário de dormir e levantar,
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