Meio ambiente é só discurso
Lá se vão quase 30 anos, desde o início da década de 1990, quando a preocupação com a preservação do meio ambiente passou a pautar a agenda não só dos principais países do mundo, mas também das empresas e dos cidadãos. Ao longo de todo este período, sobretudo nas primeiras décadas, criou-se uma consciência de que o homem deve preservar o meio em que vive, para garantir o seu futuro e de seus descendentes.
Não se pode negar que existiram avanços nas ações de preservação e de sustentabilidade desde a década de 1990. Os meios de produção passaram a consumir menos água e menos energia. As emissões de gases que estavam, aos poucos, acabando com a camada de ozônio de nossa atmosfera, foram ligeiramente reduzidas.
Mais tarde tivemos ainda mais melhorias, sobretudo no que diz respeito à busca por eficiência energética e, mais recentemente, pela retomada de processos orgânicos e naturais na indústria.
O grande problema é que se faz necessário um novo ajuste na consciência ambiental. Ultimamente, falar em preservação é praticamente uma unanimidade de discurso, porém muito pouco do que se fala é levado para a prática. Isso é lamentável. Meio ambiente virou marketing. Peça de propaganda.
Grande exemplo desta consciência hipócrita é o que ocorre com as áreas de preservação permanente das propriedades rurais. Só em Mato Grosso do Sul são pelo menos 120 mil hectares totalmente degradados [...], conforme levantou o Instituto de Meio Ambiente do Estado (Imasul).
Porém, se alguém perguntar a qualquer um destes proprietários, certamente a maioria deles vai defender maior preservação do meio ambiente. A julgar por suas práticas, esta defesa certamente seria nas propriedades dos outros.
Mas este número expressivo de áreas degradadas nas propriedades rurais de todo o Estado traz ao debate parte da origem do problema: a impunidade ambiental. Os efeitos práticos das autuações e das multas aplicadas são quase nulos. De nada adianta órgãos de fiscalização, como o próprio Imasul ou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), emitirem multas milionárias, se elas não são integralmente pagas. [...]
Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2019. Adaptado.
Segundo o editorial, o discurso de preservação do meio ambiente está distante da prática. Esse posicionamento é sustentado pelo argumento de que os(as)
A
problemas ambientais diminuíram com o passar do tempo.
B
órgãos ambientais não cumprem seu papel de agentes fiscalizadores.
C
multas são aplicadas e cobradas dos responsáveis constantemente.
D
áreas de preservação permanente nas propriedades rurais são desmatadas livremente.
heitorbasso:
Acho que a alternativa D
Soluções para a tarefa
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Resposta:
Alternativa "D"
Explicação: Vou pegar um paragrafo como exemplo que explica isso: Grande exemplo desta consciência hipócrita é o que ocorre com as áreas de preservação permanente das propriedades rurais. Só em Mato Grosso do Sul são pelo menos 120 mil hectares totalmente degradados [...], conforme levantou o Instituto de Meio Ambiente do Estado (Imasul).
O grande problema é que se faz necessário um novo ajuste na consciência ambiental. Ultimamente, falar em preservação é praticamente uma unanimidade de discurso, porém muito pouco do que se fala é levado para a prática. Isso é lamentável. Meio ambiente virou marketing. Peça de propaganda.
Espero ter ajudado, atenciosamente, HeitorJB <3
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2
Resposta:
letra D
Explicação:
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