Medo e preconceito , quais relações a autora estabelece entre esses elementos
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Para a autora, o medo e o preconceito podem ser relacionados porque temos medo das coisas diferentes, medo do novo, por isso é possível dizer que ele vem do preconceito.
Ainda no texto, a autora cita algumas palavras preconceituosas que podem ser vistas por algumas pessoas como carinhosas, "Meu nego", "minha neguinha", mas que dependendo do contexto pode soar como preconceituosa e da forma em que for utilizada. Ela justifica essas palavras como carícias ou punhais, dando exemplos de “macaco” usada por torcedores.
Espero ter ajudado.
Resposta:
1. Releia o primeiro parágrafo do texto e responda às questões.
O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos - por isso é uma postura primitiva -, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia - a perpetuação da espécie era o impulso primeiro.
a) Como a autora justifica a importância de tratar o tema do preconceito?
b) No trecho, a quem se refere o pronome sua, em destaque?
c) Nesse trecho, a palavra raiz não está no sentido literal. Explique o seu significado nesse contexto.
d) Explique por que, segundo a autora, é possível afirmar que o preconceito é uma postura primitiva.
resposta
a) Ela declara que o preconceito atinge a todos, seja como autor de uma ideia preconceituosa, seja com alvo dela.
b) Ao preconceito.
c) Raiz aqui quer dizer origem.
d) Porque a origem do preconceito está associada a sensações que o homem experimentou logo nos primeiros tempos de sua existência. A palavra primitivo está associando esse conceito ao período inicial da humanidade.
pergunta
2. O título insinua que há uma relação entre o sentimento de medo e o preconceito. Quais relações a autora estabelece entre esses elementos?
resposta
2. O medo do diferente tornava-o um possível inimigo, por isso podemos afirmar que o medo é a origem de um preconceito. Ao mesmo tempo, naquele momento, era necessário se proteger dos inúmeros perigos para sobreviver e dar continuidade à espécie; esse sentimento motivava uma ação defensiva por parte dos seres humanos.
pergunta
3. O último parágrafo apresenta uma conclusão sobre o tema. Identifique a frase que sintetiza a principal sugestão da autora para resolver o problema do preconceito. Explique essa sugestão.
resposta
3. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria." Cumprir rigorosamente as leis que punem aqueles que praticam atos preconceituosos.
pergunta
4. Neste mesmo parágrafo, a autora chama a atenção do leitor para o risco de recairmos em atos que lembrem o que ela chama de "velha selvageria". Considerando as ideias apresentadas no primeiro parágrafo, explique o sentido dessa expressão.
resposta
4. "Velha selvageria" pode ser a situação descrita no primeiro parágrafo, quando, no início de sua existência, o ser humano rejeitava o novo para se proteger.
pergunta
5. Segundo a autora, as palavras podem ser uma das armas utilizadas nos enfrentamentos gerados pelo preconceito. Ela afirma que as palavras podem ser, ao mesmo tempo, "carícias ou punhais".
a) Explique o significado dessa afirmação.
b) Como a autora comprova que as palavras podem ser carícias?
c) Como ela comprova que as palavras podem ser punhais?
d) Releia a seguinte afirmação: Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais.
resposta
5.
a) As palavras podem ferir ou trazer conforto para as pessoas.
b) Ela recupera termos que isoladamente poderiam ser considerados preconceituosos, mas em determinados contextos soam carinhosos. É o caso de “meu nego”, “minha neguinha” e “gordo”
c) A autora cita exemplos das expressões “macacos” e “negro”, utilizadas pelas torcidas organizadas, para hospitalizar o time adversário em campeonatos de futebol.
d) Ela quis dizer que as palavras podem representar, ao mesmo tempo, coisas completamente opostas.
pergunta
6. Releia o parágrafo a seguir.
[...] É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.
a) Identifique no parágrafo duas orações que sintetizam os argumentos apresentados para defender o conto de vista da autora.
b) Qual a função de citar o exemplo de sua família nesse trecho do texto?
c) Nesse mesmo parágrafo, a autora apresenta outra justificativa que pode ser utilizada para confirmar seu ponto de vista. Que justificativa é essa?
resposta
6.
a) “É possível conviver de forma honrada com o diferente.” / “Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.”
b) Comprovar com um dado real a possibilidade com o diferente e aproximar o leitor.
c) Afirmar que a situação não é possível apenas em famílias especiais, mas em todas que entendem as vantagens da diversidade.
Explicação:
espero ter ajudado