Medo do infinito
Sobre a montanha estava em certo dia, Era quase ao morrer do sol...defronte, Dos lados, aos meus olhos se estendia A vastidão do lúgubre horizonte.
Infinito aos meus pés, tremendo, eu via, Infinito por sobre a minha fronte,
E a Verdade a fugir-me à luz sombria,
À pavorosa luz do sol poente...
Súbito um medo veio-me...esmagado Até quase à loucura deslumbrado, Fico, imóvel, suspenso, aflito, aflito...
Que não há medo que enlouqueça tanto, Como a indizível contorção de espanto, O extraordinário Medo do Infinito!
Emiliano Perneta.
Vocabulário
Indizível: que não se pode dizer, que é extraordinário.
Lúgubre: relativo a luto, fúnebre, pavoroso.
Assinale a opção correta em relação ao poema apresentado.
A A musicalidade do texto constrói-se por meio das oposições construídas durante o poema, como dia e noite, luz e sombra.
B O eu lírico sugere, como causa de seu medo, a falta de luz, que resulta na ausência da verdade.
C As metáforas empregadas para descrever o espaço indicam que o desespero do eu lírico decorre de um sonho, em que
o medo do infinito se materializa.
D A função poética da linguagem destaca-se na predominância dos versos decassílabos, na presença de rimas e no emprego da metáfora e da personificação.
E O gênero lírico fica evidente na presença da função poética da linguagem, devido à sonoridade construída nos versos por meio das rimas.
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Resposta:
Letra c
Explicação:
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