MEDO DAETERNIDADE
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se
pouco deles. Eu nem sabia bem que espécie de bala ou de bombom se tratava. Mesmo o
dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei
quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me
explicou:
– Tome cuidado para não perder, porque essa bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.
– Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.
– Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e
fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer.
Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes
tira
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Resposta:letra C
Explicação:
Estava indo de casa para a escola então não podia estar de noite nem no portão da escola então NÃO TEM COMO ser a A e a B
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