Português, perguntado por abvrus4, 1 ano atrás

Médicos explicam como é possível sobreviver a

barra de ferro no crânio

Operário no Rio foi atingido por vergalhão na quarta-feira

(15) e passa bem. Segundo cirurgiões, pode haver alterações

emocionais e comportamentais.

17/08/2012 – por Luna D'Alama

Quem vê o caso do operário Eduardo Leite, de 24

anos, que sobreviveu sem sequelas após ser atingido no

crânio por uma barra de ferro de dois metros de

comprimento, enquanto trabalhava em uma obra na zona

sul do Rio, na quarta-feira (15), pensa que se trata de um

milagre. Mas a medicina explica o que aconteceu com o

jovem, que não perdeu a consciência em nenhum momento.

Segundo o chefe do serviço de neurocirurgia do

Hospital Municipal Miguel Couto, Ruy Monteiro, que operou

o rapaz, o vergalhão ficou alojado na parte frontal do

cérebro, entre a área que coordena o comportamento e as

emoções e a região dos movimentos e da coordenação

motora.

Caso o objeto estivesse 1 centímetro mais para trás,

Eduardo poderia teria ficado com o lado esquerdo

paralisado. Um pouco mais, e não mexeria os braços e as

pernas. Também poderia haver perda da sensibilidade e da

percepção de temperatura.

Além disso, se a barra tivesse entrado 1 centímetro

para a direita, o operário teria perdido um olho. A sorte é

que nenhuma estrutura importante de veias e artérias foi

prejudicada.

"A ciência ainda não conhece claramente a funçãodessa área afetada, não é nítida. Mas não adianta fazer

testes nessa fase, isso fica para a reabilitação. Se tiver

alguma alteração percebida pela família que atrapalhe a

vida do paciente, aí serão indicados exercícios específicos de

neuropsicologia", detalha Monteiro.

Segundo o neurocirurgião Nilton Lara Junior, da

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, se fosse se

manifestar alguma sequela grave, isso ocorreria

imediatamente. Com o tempo, a tendência da situação

cerebral é melhorar, e não piorar.

"Mas, como não existe nenhuma parte 'silenciosa' ou

sem função no cérebro, esse rapaz precisa passar por uma

avaliação posterior", reforça Lara Junior.

Entre as áreas do operário que podem ter sido

comprometidas, o médico cita o raciocínio, a memória e a

localização espacial ou temporal. Além disso, pode haver

alterações na capacidade de controle das emoções, como

demonstrações exacerbadas de sentimentos ou a redução

de manifestações afetivas.

[...]

1. Que fato originou a reportagem, denotando que houve uma pauta?

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2. O que a reportagem aprofundou, isto é, que fatos novos ela trouxe?

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3. Quantas fontes foram ouvidas para dar credibilidade ao fato, à reportagem em si?

Quem são essas fontes, o que fazem?

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4. O que poderia ter acontecido com o operário caso o objeto o tivesse atingido 1 cm

mais atrás do crânio?

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5. O que disse o médico Ruy Monteiro caso o operário venha a ter alguma alteração

percebida pela família?

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Soluções para a tarefa

Respondido por ksvieira04
56

1. O fato originário da reportagem se deu através da sobrevivência de um operário após ter sido atingido com um vergalhão em sua cabeça.

2. A reportagem aprofundou nas questões neurológicas que poderiam ter sido acometidas e principalmente sobre o desconhecimento das funções da área atingida pelo vergalhão na cabeça.

3. As fontes que comporam esta reportagem são médicos, neurocirurgiões e neurologistas que atuam na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e no Hospital Municipal Miguel Couto. Essas fontes atuam no atendimento de casos como o da reportagem, realizando cirurgias e estudando sobre o funcionamento cerebral e neuronal.

4. Caso o vergalhão de ferro tivesse entrado e atingido 1 centímetro a mais para a direita, o operário teria perdido o seu olho, ficando cego.

Espero ter ajudado !

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