me fale sobre arte e religião
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Resposta:
Arte e religião já estiveram bem próximas, principalmente na Idade Média, no Renascimento e no Barroco, se pensarmos no cristianismo – e no fato de que uma de suas distinções em relação a judaísmo e islamismo, por exemplo, foi o incentivo à representação visual de divindades. Na Antiguidade, claro, os gregos já haviam tratado de levar para artes como escultura e teatro as questões e o imaginário da religiosidade. Estudiosos como Eric Auerbach e Harold Bloom viram nessa proximidade uma vocação da arte para uma condição de “gnose”, ou seja, de conhecimento do invisível, de visualização do sobrenatural, como se fosse uma espécie de religião sem dogma. Foi há menos de 250 anos que a arte começou a dar menos ênfase aos temas do passado greco-cristão e a retratar, como Goya, o tempo presente e as pessoas comuns. Mesmo assim, o diálogo segue sempre latente em vários aspectos – antes de mais nada, pela força da tradição – e periodicamente ressurge à tona, em obras isoladas, nem por isso menos relevantes. E nos últimos anos não tem sido diferente, ainda que no século 21 mais gente venha se declarando não-religiosa.
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Arte e religião já estiveram bem próximas, principalmente na Idade Média, no Renascimento e no Barroco, se pensarmos no cristianismo – e no fato de que uma de suas distinções em relação a judaísmo e islamismo, por exemplo, foi o incentivo à representação visual de divindades. Na Antiguidade, claro, os gregos já haviam tratado de levar para artes como escultura e teatro as questões e o imaginário da religiosidade. Estudiosos como Eric Auerbach e Harold Bloom viram nessa proximidade uma vocação da arte para uma condição de “gnose”, ou seja, de conhecimento do invisível, de visualização do sobrenatural, como se fosse uma espécie de religião sem dogma. Foi há menos de 250 anos que a arte começou a dar menos ênfase aos temas do passado greco-cristão e a retratar, como Goya, o tempo presente e as pessoas comuns. Mesmo assim, o diálogo segue sempre latente em vários aspectos – antes de mais nada, pela força da tradição – e periodicamente ressurge à tona, em obras isoladas, nem por isso menos relevantes. E nos últimos anos não tem sido diferente, ainda que no século 21 mais gente venha se declarando não-religiosa.