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Edward Loure
Ele usou a força da união das comunidades tradicionais para garantir o direito à terra na Tanzânia
Nos pastos do norte da Tanzânia, comunidades de pastores e caçadores viviam de forma sustentável há gerações, em coexistência
com a migração de animais selvagens nativos. As comunidades Maasai movem seus rebanhos de acordo com as estações do ano,
tomando cuidado para não abusar dos recursos da terra a fim de compartilhá-los com os gnus, gazelas e outros animais que mantêm
o ecossistema em equilíbrio.
Porém, nos anos 1950, o estabelecimento de parques nacionais deslocou os povos indígenas de suas terras tradicionais. Eles
tornaram-se “refugiados da conservação.” Nos últimos anos, esses conflitos têm crescido. Migrantes urbanos invadem pastagens
tradicionalmente geridas pelo povo Maasai, enquanto o governo vende concessões de terras a uma indústria florescente de safari e
caça.
O aumento da concorrência sobre a terra limitada não só tem perturbado o equilíbrio do ecossistema, mas também deslocado
fisicamente os povos indígenas, cuja existência e subsistência desempenham um papel fundamental na proteção da vida selvagem
e do meio ambiente. Sem contar que a receita criada a partir a indústria do turismo raramente flui de volta para beneficiar as
comunidades deslocadas.
Nascido em uma tribo Maasai, Edward Loure cresceu nas planícies onde sua família e outras pessoas da comunidade levavam uma
vida seminômade pacífica em harmonia com a natureza. Mas tudo mudou em 1970, quando o governo da Tanzânia despejou os
Maasai de suas terras para criar o Parque Nacional de Tarangire.
Suas experiências pessoais, formação cultural e educação em gestão e administração colocaram-no em uma posição especial para
liderar a equipe de uma organização local em defesa do direito à terra das comunidades e do desenvolvimento sustentável no norte
da Tanzânia. Loure e a equipe da ONG (UCRT) encontraram uma oportunidade em um aspecto particular de Maasai: a forte cultura
comunitária. Isso tornou-se a base para a emissão de certificados de ocupação de terra usando uma abordagem criativa.
Em vez do modelo convencional de dar títulos de terra a indivíduos, Loure permitiu que comunidades inteiras garantissem os direitos
indivisíveis sobre suas terras tradicionais e gerissem esses territórios através de estatutos e planos de gestão. Ao formalizar
propriedades de terra de comunidades e fornecer a documentação legal, os certificados iriam ajudá-los a proteger seus direitos à
terra e garantir a gestão ambiental do seu território para as gerações futuras.
Lure e a ONG, juntamente com parceiros nacionais e internacionais, buscam agora replicar o modelo em toda a Tanzânia, com
pastagens comuns de cerca de 700.000 acres programados para titulação nos próximos dois anos. Seu objetivo é ampliar os esforços
para que a titulação da terra com base na comunidade torne-se um componente-chave do planejamento e gestão do uso da terra,
equilibrando as necessidades das pessoas com o ambiente e a economia.
Esse texto faz parte de uma reportagem sobre os ganhadores do Prêmio Goldman 2016, espécie de prêmio Nobel do meio
ambiente. Com que intenção ele parece ter sido escrito? Justifique.
karinagomesdasilva:
poderia enviar o texto ?
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Explicação:
Olá, o exercício é interpretação de texto.
Interpretar um texto é a gente saber falar tudo que o escritor escreveu com nossas palavras.
Esse texto faz parte de uma reportagem sobre os ganhadores do Prêmio Goldman 2016, espécie de prêmio Nobel do meio ambiente. Com que intenção ele parece ter sido escrito? Justifique.
Falar das terras milenares dos Massais da Tanzânia e de como suas terras viraram parques nacionais. Até que Edward Loure montou uma ONG e com títulos coletivos de terra conseguiu que os Massais protegessem suas terras de origem.
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Sucesso nos estudos!!!
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