Português, perguntado por marlenedesalesdias88, 4 meses atrás

ME AJUDEMMMMM {O que vc pensa sobre o modo como essas pessoas eram tratados? EXPLIQUE.}


E PRA AMANHA 0_0


marlenedesalesdias88: ja comigo rolou umas outras coisas
marlenedesalesdias88: mais nao era nada de mais
marlenedesalesdias88: tipo foi so o dedo mais a banana nao
marlenedesalesdias88: uai kakaka
marlenedesalesdias88: vc pode ate me ver mais nessa conta aqui nao

Soluções para a tarefa

Respondido por fariasnathy434
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Resposta:

Um dos mais antigos aparelhos de suplício de negros era usado em alguns postos do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI), que ironicamente tinha como uma das suas principais atribuições “não permitir a violência contra o índio”. Batizado de tronco, ele era uma adaptação de um aparelho de tortura, usado largamente em toda a América, inclusive no Brasil, durante o período da escravidão. Além do tronco, era muito comum o uso de palmatórias pelos chefes dos postos, citadas com frequência por Jader de Figueiredo em seu relatório. Usadas para bater na mão dos índios, elas eram distribuídas pelas inspetorias regionais, como eram batizadas as nove sedes administrativas do SPI, que tinham sob sua subordinação 130 postos localizados em terras indígenas. São frequentes os relatos de índios mutilados pelo tronco, que consistia em duas estacas enterradas em ângulo agudo, onde os tornozelos eram amarrados. Essas estacas depois eram dobradas e quebravam os tornozelos.

O Relatório Figueiredo também dá conta da existência de capatazes contratados exclusivamente para bater nos índios que tinham “mau comportamento”. Muitos eram amarrados, como nos antigos pelourinhos, e espancados com pedaços de pau ou chicoteados com rabo de tatu, uma espécie de chicote com argola no cabo e duas talas na ponta para surrar. Quem se atrevia a discordar dos chefes dos postos também podia ser preso, já que eles tinham autonomia para castigar os índios.

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