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Como era a política no Maranhão em 1910 a 1930 relacionado a cargo?
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Resposta:
Resumo:
Este artigo faz uma leitura inicial do perfil dos jornais vinculados aos centros
acadêmicos e escolas que circularam em São Luís-MA no início do século XX (1900-
1930), contextualizando com os fatos culturais, políticos e econômicos que marcaram
aquele período histórico. No acervo da Biblioteca Pública Benedito Leite foram
encontrados aproximadamente 18 títulos, que reúnem 110 edições elaboradas por
estudantes ludovicenses, num total de 400 páginas, caracterizadas por dupla face: jornais
independentes, idealizados e elaborados por estudantes, e folhas institucionais, porta-vozes
das escolas tendo a participação do alunado. Foi realizada uma pesquisa qualitativa sobre
os periódicos, buscando identificar elementos do processo de produção jornalística,
compreender a relação dos jornais com os poderes instituídos (escolas, governo e
município) e apreender quais as contribuições desses jornais para o debate público sobre as
políticas educacionais.
Palavras-chave: Imprensa; Jornais Estudantis; São Luís; Maranhão; Século XX.
As Vozes da Imprensa Estudantil no Maranhão (1900-1930)
Segundo Juarez Bahia (1990,p.9), o "jornalismo é uma arte, uma técnica e uma
ciência. No julgamento do cético, porém é um tipo do comércio. No do idealista, significa
compromisso e privilégio". Esse idealismo é descrito na justificativa da mocidade
estudantil maranhense quanto à escolha da produção e publicação de jornais independentes
no início do século XX, instigados pelo conturbado e inusitado cenário intelectual, político
e sócio-econômico que se desdobrou o período republicano no País.
Com o novo regime no Brasil ainda fortemente marcado pela vulnerável economia
agro-exportadora e por uma política baseada, segundo Geraldo Filho (p.72) na “dobradinha
de poder” - dos coronéis ruralistas assegurada pelo voto de cabresto na política café-com-
leite com as oligarquias estaduais, detentoras da política dos governadores - que garantia
uma hegemonia desfrutada no Poder executivo Federal pelos Estados maiores, Minas
Gerais e São Paulo, o Maranhão se apresentava discriminado neste cenário, sem apoio do
governo da União em seu desenvolvimento, sem autonomia política (devido ao caráter
confuso dualista no primeiro), segundo o historiador Mário Meireles (1992,p. 14), e repleto
de dívidas, como assinala Henrique Lopes (2003,p.48) devido ao abalo no seu sistema
produtivo da lavoura - elemento básico da economia maranhense - com o fim do trabalho
escravo no século XIX ( mão-de-obra principal e valiosa do Estado).
A tentativa de superar a crise foi a partir de empréstimos e debêntures, segundo
Jerônimo de Viveiros (1992,p.7), para a substituição do elemento básico da economia
maranhense,a lavoura pela a indústria têxtil - esta considerada neste período a “salvação” e
conquista na autonomia econômica – porém só agravou ainda mais na crise, trazendo o
dobro da dívida interna e externa com mais empréstimos para pagar o custo de implantação
explicação: peguei do google, espero ter ajudado!❤