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Soluções para a tarefa
srael não vê outra alternativa que não seja um ataque preventivo. Os principais objetivos eram abrir o estreito de Tiran e neutralizar o exército egípcio no Sinai. Objetivos políticos e territoriais não foram definidos pelo governo quando da ordem de ataque para. Os objetivos da guerra só surgiram, de forma confusa e contraditória, durante o combate.
Apesar dos acordos de Israel com a Jordânia, ela decide se juntado ao Egito. Esta união foi fundamental para que Israel decidisse anexar a região de Jerusalém oriental.
A 18 de Maio, Nasser emite um pedido a U Thant, o secretário-geral das Nações Unidas, para que retirasse imediatamente todos os capacetes azuis do Golfo de Ácaba, enquanto procedia à interdição de todo o tráfego israelita, pretendendo mantê-lo isolado dentro da península. Após um ataque israelita à aviação síria, aliada por tratado ao Egito, era óbvio que em breve as tensões resultariam numa guerra.
De fato, no dia 5 de junho de 1967, as primeiras batalhas ocorrem próximo à cidade de Charm-el-Cheikh, a Leste do Sinai, no Golfo de Ácaba, onde as tropas das Nações Unidas são incapazes de conter a violência. Essa cidade estava sob administração internacional desde a crise de Suez de 1956.
O resultado é amplamente favorável a Israel. Sua força aérea destrói a homóloga egípcia juntamente com aeroportos e instalações anexas, incapacitando totalmente o braço aéreo do vizinho a sudoeste. O Sinai é ocupado militarmente por Israel, que apodera-se também de Gaza e do Golfo de Ácaba.
A 7 de junho, temendo a aliança sírio-egípcia, Israel avança em novo ataque preventivo, desta vez contra a Síria, conquistando a Cisjordânia e as colinas de Golã.
No dia 8 de junho, o Egito aceita o cessar-fogo proposto, e a Síria faz o mesmo no dia 10, terminando assim com a guerra dos Seis Dias. A sensação inicial foi de triunfo. O país de apenas 19 anos, rodeado de inimigos vencera não apenas o poderoso Egito, mas também a Jordânia e a Síria, tudo em cerca de 132 horas.
Consequências
Territórios Israelenses antes e depois da Guerra dos Seis Dias. Ilustração: Wikimedia.
Territórios Israelenses antes e depois da Guerra dos Seis Dias. Ilustração: Wikimedia.
Israel começara a guerra com apenas 20.300 km2 de área sob sua administração, mas depois do dia 10 contava com cerca de 102.400 km2, um aumento de cerca de cinco vezes em seu território. As conquistas consolidavam o projeto da Grande Israel que havia sido, outrora, um dos projetos de algumas escolas sionistas.
A Guerra dos Seis Dias deu a Israel o controle das colinas de Golã, o deserto do Sinai, a faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Mais que territórios, Israel conquistou em 1967 problemas que, quatro décadas depois, continuam tão vívidos quanto a memória da guerra entre os que sobreviveram a ela.
Outro resultado da guerra foi a proclamação por parte do Knesset, o parlamento israelita, da anexação da parte árabe de Jerusalém, o que suspendeu todas as recomendações do Conselho de Segurança e Assembleia Geral das Nações Unidas.
O caráter meticuloso, planejamento e a audácia israelita tiveram uma grande repercussão nos inimigos aliados. A cooperação com os norte-americanos finalmente traduzia-se numa impressionante superioridade militar face aos restantes vizinhos, numa região de grande hostilidade.
Apenas no dia 22 de novembro de 1967 as Nações Unidas emitiriam a Resolução 242 que, entre outros pontos, buscava persuadir Israel a abandonar os territórios ocupados, assim como a reconhecer o direito de todas as nações vizinhas à paz e estabilidade como povos livres. Até hoje, a Resolução 242 não foi cumprida em grande parte.A Guerra dos Seis Dias, também conhecida como Guerra de 1967 ou Guerra de junho de 1967 ou ainda Terceira Guerra Árabe-Israelense, foi o conflito que envolveu Israel, Síria, Egito, Jordânia e Iraque. Ocorreu entre 05 e 10 de junho de 1967, e foi a mais consistente resposta árabe à fundação do Estado de Israel, apesar do estado sionista ter saído como grande vencedor.
Por Emerson Santiago
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