Português, perguntado por luanastefenon, 10 meses atrás

ME AJUDEM! PRECISO PRA HOJEEE! no texto,o narrador nao é personagem da historia.reescreva a historia,porem com a moça tecelã sendo a narradora.a historia sera recontada a partir da visao da personagem. voce pode acrescentar alguns detalhes como sentimentos que a moça tecelã estava sentindo,pensamentos e etc.{eu nao vou por o texto A moça tecelã aqui porque é muita coisa e nao da pra por tudo,se voce pesquisar o texto voce acha]OBRIGADA!ESTOU PEDINDO BASICAMENTE QUE VOCE REESCREVA O TEXTO A MOÇA TECELÃ,MAS COMO SE A MOÇA TECELÃ FOSSE A NARRADORA DA HISTORIA!

Soluções para a tarefa

Respondido por jvasouza26
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Resposta:

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se

ao tear. Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz que ela ia passando entre os fios estendidos,

enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte. Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo

hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.

Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios

cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que

em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava

a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e

para trás, a moça passava os seus dias.

Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe

estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à

noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.

Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em

como seria bom ter um marido ao lado.

Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a en-

tremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu

emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o

último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.

Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua

vida. Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda

mais a sua felicidade.

E feliz foi, durante algum tempo.

Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear,

em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu

que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes e pressa para a casa acontecer.

Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — per-

guntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.

Explicação:

eu acho que e isso

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