ME AJUDEM POR FAVORRRRRRR PELO O AMOR DE DEUSSSSSS
1- Circule os verbos encontrados no poema. (total = 30 verbos sem repetição)
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio, o riso não veio não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre, sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio - e agora?
Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais. José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse... Mas você não morre, você é duro, José!
Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogonia,
sem parede nua para se encostar, sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha, José! José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
Soluções para a tarefa
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio, o riso não veio não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre, sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio - e agora?
Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais. José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse... Mas você não morre, você é duro, José!
Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogonia,
sem parede nua para se encostar, sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha, José! José, para onde?
**os verbos estão em negrito!!!