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Resposta:
As Testemunhas de Jeová iniciaram suas atividades a partir da década de 1870, no século XIX, podendo ser considerada uma organização recente. Neste período, Charles Taze Russell, junto com alguns amigos, formou um pequeno grupo de estudo da Bíblia, nos Estados Unidos. Consideravam que sua interpretação da Bíblia era a “verdade bíblica” e por isso tinham a intenção de publicar suas ideias que vinham em contraste com a maioria das religiões cristãs. Russell começou a publicar a revista “A sentinela”, que foi distribuída pelo mundo propagando suas ideias. Aqueles que recebiam a revista começaram a se reunir e fazer estudos bíblicos baseados nas ideias que estavam lendo, e acabaram por serem conhecidos inicialmente como “Estudantes da Bíblia” ou “Estudantes Internacionais da Bíblia”.
Em seguida, Russell fundou a Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião, iniciando assim o grupo que ficaria posteriormente conhecido como Testemunhas de Jeová. Hoje, as Testemunhas de Jeová estão espalhadas pelo mundo, agrupadas em Congregações e unidas por uma estrutura mundial que coordena todas as atividades do grupo.
Eles afirmam que existe desde o início dos tempos apenas uma religião verdadeira, que é constituída por aqueles que fazem a vontade de Jeová, e que todas as outras formas de adoração são religiões falsas. Esta comunidade religiosa assume-se como uma religião cristã não-trinitária, o que quer dizer que eles creem em um Deus único, ao qual chamam Jeová, e são seguidores de Jesus. Segundo seus ensinamentos, a sua religião é a restauração do verdadeiro cristianismo.
Afirmam ainda, basearem sua doutrina na Bíblia, e só é contado como membro aquele que já estudou a Bíblia por algum tempo junto com eles, de modo que suas ideias e seu entendimento estejam seguindo as normas da conduta moral ensinada por eles. É necessário também ter participado da obra de pregação pública, ou seja, da sua tão conhecida pregação porta a porta e nas ruas.
Uma de suas práticas é a realização semanal de reuniões congregacionais e de eventos anuais, momentos estes em que estudam a Bíblia segundo a ótica das Testemunhas de Jeová. São conhecidos também por sua neutralidade política, moralidade sexual e recusa em aceitar transfusões de sangue. Todas estas posturas e posições, dizem eles, são baseadas no que aprenderam através de seus estudos bíblicos.
As testemunhas de Jeová afirmam que seguem tão somente o que está escrito na bíblia e que ela contém ensinamentos e conselhos para as suas vidas. Para ajudar na compreensão e no entendimento bíblico, distribuem publicações gratuitamente de bíblias e revistas ao redor do mundo. Tem total confiança no seu Corpo Governante para fornecer a interpretação adequada dos escritos bíblicos. Este corpo é composto por anciãos e homens considerados espiritualmente qualificados, os quais usam como base a sede mundial das Testemunhas de Jeová, nos Estados Unidos. Eles afirmam que este órgão central, composto por tais homens, está sob a liderança de Jesus Cristo, promovendo e coordenando a obra das Testemunhas de Jeová.
Explicação:
Resposta:
As Testemunhas de Jeová são uma denominação cristã milenarista e restauracionista com crenças não-trinitárias, que diferem-se de grande parte de outras denominações cristãs.[1][2] O grupo afirma ter mundialmente 8.695.808[3] de aderentes envolvidos em evangelização,[4] presença em convenções de mais de 15 milhões de pessoas e uma presença anual em seu Memorial de mais de 19,9 milhões.[5] A denominação é dirigida pelo Corpo Governante, um grupo de anciões em Warwick, Nova York, que determina todas as doutrinas[6] com base em sua análise e interpretação da Bíblia.[7] Eles preferem usar sua própria tradução, a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas,[8] embora também citem ocasionalmente outras versões.[9][10] O grupo crê que a destruição do sistema do mundo atual em Armagedom é iminente, e que somente ao se estabilizar o Reino de Deus na Terra haverá solução para todos os problemas da humanidade.[11]
As Testemunhas de Jeová emergiram dos Estudantes da Bíblia, grupo fundado no final da década de 1870 por Charles Taze Russell. Com a formação da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, houve mudanças doutrinais e organizacionais significativas, chefiadas por Joseph Franklin Rutherford.[12][13] O nome testemunhas de Jeová[nota 1] foi adotado em 1931 para diferenciá-los de outros grupos de Estudantes da Bíblia e simbolizar uma ruptura com o legado das tradições de Russell.[14]
O grupo é conhecido por sua evangelização porta-a-porta, distribuindo publicações como A Sentinela e Despertai!, e sua refusa ao serviço militar e à transfusão de sangue. Eles consideram o uso do nome Jeová vital para a adoração apropriada. Rejeitam a Trindade, a imortalidade inerente da alma e o fogo do inferno, considerando-as doutrinas que não estão de acordo com os textos bíblicos. Também não há observância do Natal, da Páscoa, aniversários e outros feriados e costumes que consideram ter origens pagãs e incompatíveis com o Cristianismo.[15] Os membros comumente referem-se ao seu corpo de crenças como "a verdade", e consideram que sua vida está "na verdade".[16] A sociedade secular é definida como moralmente corrupta e sob a influência de Satã, e limitam sua interação social com pessoas que não integram a comunidade.[17] Ações disciplinares incluem a desassociação, isto é, a expulsão formal, e ostracismo.[18] Indivíduos batizados que deixam oficialmente a igreja também sofrem rejeição social. Membros desassociados podem retornar se mostrarem-se arrependidos.[19]
A rejeição ao serviço militar e a recusa em fazer continência para as bandeiras nacionais fizeram com que as Testemunhas de Jeová tivessem conflitos com alguns governos. Consequentemente, os integrantes têm sido perseguidos e suas atividades são banidas ou restringidas em alguns países. Processos criados pelo grupo resultaram em mudanças em diversas leis de direitos civis pelo mundo.[20] Além disso, a organização tem recebido críticas em relação à sua tradução da Bíblia, doutrinas, tratamento de casos de abuso sexual de menores e alegada coerção de seus membros. As acusações são negadas pelos líderes, e algumas foram discutidas em tribunais e por especialistas em religião.
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