ME AJUDEM POR FAVOR QUERO COMPLEMENTAR ALGO A MAIS TEMA Jogos e ludicidade na escola FATO – CASO Nos últimos 20 anos, o município de Sobral no estado do Ceará é reconhecido por ter melhorado a qualidade da educação de maneira significativa. Se nos anos 1990, 46% dos alunos eram considerados analfabetos escolares, hoje 83% das crianças tem alto nível de proficiência em leitura e 91% em escrita. Na média do país, estas taxas são de 45% e 66%, respectivamente. Os dados apontam que parte desse sucesso se deve à maneira diferenciada de encarar a avaliação. Destacase que não há um único método de alfabetização e, sim, procedimentos diferenciados que recorrem à ludicidade, à aprendizagem significativa e que são contextualizados. A grande promoção se dá também pela interação entre os pares, a família e a comunidade, que defendem uma avaliação da aprendizagem diagnóstica ao invés de somente atribuir notas. Neste sentido, a BNCC (Base Curricular Comum Curricular) reconhece, assim como no município de Sobral, que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades. A educação do município de Sobral ainda compreende que todo o processo de ensino, aprendizagem e avaliação não se efetiva apenas com o direcionamento do professor, envolve toda a equipe escolar, focando nas políticas públicas de qualidade, investimento, formação de professores, e decisões em rede. Na busca por respostas sobre como tornar o ensino dinâmico, tanto para os alunos quanto para os professores, ressalta-se o uso de jogos e de atividades lúdicas, como estratégia de ensino que podem contribuir para despertar o interesse dos alunos pelas atividades e consequentemente para a melhoria do desempenho no processo de aprendizagem. Ainda neste sentido BNCC também está comprometida no que se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea. Isso supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar formas de existir. Analisando o contexto educacional de Sobral e a importância de tornar as aulas mais atraentes e com melhor resultado de aprendizado para o aluno, e as orientações apresentadas pela BNCC, considere a seguinte situação: Em uma escola do ensino fundamental anos iniciais temos uma turma do 1º ano (6 anos) com 32 alunos. A Professora da turma não utiliza atividades lúdicas para alfabetizar suas crianças porque alega não dispor de recursos lúdicos na escola para desenvolver o processo de alfabetização.
Soluções para a tarefa
Resposta:
É indiscutível que existem Cidades Educadoras por todo o mundo, mas ao pesquisar sobre o tema, o que fica evidente é que todas as cidades que obtiveram esse título, em algum momento quiseram conquista-lo através de mudanças, estudo, cooperação, aceitação e participação da comunidade, políticas públicas e principalmente ideias criativas que resolvessem os problemas da realidade local.
Então é possível sim que qualquer cidade se torne uma “Cidade Educadora”, através do engajamento da população, conscientização de que existem problemas e desigualdades a serem encarados, boa vontade, disposição, ajuda dos órgãos públicos e muito mais.
Para que qualquer cidade se transforme em uma Cidade Educadora, é preciso que um grupo de pessoas analisem os problemas e as necessidades locais no campo educacional, da saúde, segurança ou infraestrutura para que sejam criados projetos que atendam e melhorem as condições de vida da população gerando mudanças de comportamento para um convívio harmonioso em sociedade. Com a ajuda de um profissional que já conhece como funciona a rotina de uma Cidade Educadora como é o caso do professor Paulo da cidade de São Bernardo, o processo fica mais fácil. Só é preciso atentar-se que não basta implantar uma solução genérica, mas criar mecanismos que atendam os problemas reais do local.
Na cidade do Rio de Janeiro por exemplo, devido ter um alto índice de criminalidade, a insegurança limita muito as ações pedagógicas e sociais fora da escola. As ideias são muitas para romper as barreiras da ignorância, mas os riscos são altos. Então um projeto interessante seria trazer as famílias para dentro da escola e desenvolver atividades de integração/participação da família e palestras com profissionais específicos ou pessoas que tirem as dúvidas dos jovens e adultos, como por exemplo pessoas que conheceram outros países. Sempre abordando assuntos de interesse dos alunos. Trabalhar a convivência e sair um pouco do mundo digital. E na medida do possível buscar através das políticas públicas, meios que viabilize aos jovens atingirem outros níveis de conhecimento e melhor perspectiva de vida.
Explicação: