Português, perguntado por rolindiogo581, 6 meses atrás

Me ajudem por favor!!
Me ajudem por favor!!

alguém podeira criar um poema sobre jose lins​

Soluções para a tarefa

Respondido por analaura45nunes
1

Resposta:

"Os grandes escritores têm a sua língua, os medíocres, a sua gramática"

Jose Lins Do Rego

Explicação:

Esse trecho de poema pode lhe ajudar!

Espero que lhe ajudei amiguinho ;)

Bons estudos!!

Bjs ^^/

Respondido por poetaac
1

Resposta:

E AGORA JOSÉ LINS?

(Parodiando Carlos Drummond de Andrade)

“E agora José?”

Cadê teu sorriso?

Cadê Vitorino?

Cadê o teu jeito

De grande menino

Querendo brincar?

“E agora José?”

Cadê teu avô

Que não vem te buscar?

Cadê tuas tias

Do velho Pilar?

“E agora José?”

Sem Zefa Cajá,

Sem a velha Totônha

A noite é medonha,

Quem irá te alegrar?

O tempo passou,

O menino cresceu,

E ninguém percebeu

Que o mundo é engano

E que o passado ficou

Em completo abandono!

“E agora José?”

Cadê Papa-Rabo?

Cadê Zé Amaro?

Cadê o moleque,

O amigo Ricardo,

Que foi pra Recife

Para trabalhar?

E agora José?

Cadê teu engenho?

Cadê teu avô?

Teu palco de amor,

Cadê, onde está?

Quem destruiu

O Engenho Corredor?

“E agora José?”

“José, para onde?”

A noite está alta

E sentimos tão forte

A tua falta!

“E agora José?”

Aonde te escondes?

Nas páginas de um livro

Que gosto de ler

Sinto-me feliz;

Pois lá encontramos

Mais vivo que nunca

O nosso ZÉ LINS!

— Antonio Costta

***************************

MENINO DE ENGENHO

A infância melhor

Do mundo é a que tenho,

Sou menino feliz,

Sou menino de engenho.

O Engenho Corredor

É meu palco de amor,

Pois na bagaceira

É que tem brincadeira,

Com o Moleque Ricardo

É que aposto carreira.

E é na Casa Grande

Que tem um pomar,

Que têm pés de caju,

De manga e cajá,

As frutas mais doces

Que tem no Pilar!

A infância melhor

Do mundo é a que tenho,

Sou menino feliz,

Sou menino de engenho.

Tem trem apitando,

Chegando a Pilar.

Capitão Vitorino

Querendo brigar,

Tem cheia do rio

Com tudo a arrastar,

Meu avô socorrendo

O que dá pra salvar.

Tem noite estrelada,

Tem noite medonha,

Têm história contada

Pela Velha Tontônia!

E tem cangaceiros

Por todo o terreiro,

Antonio Silvino

Querendo dinheiro.

A infância melhor

Do mundo é a que tenho,

Sou menino feliz,

Sou menino de engenho.

Sou menino treloso,

Brincando na vida,

Banhando-me nas águas

Do Rio Paraíba,

Levando capim

Pro carneiro Jasmim,

Levando uma flor

Pra Zefa Cajá,

Ouvindo cantar

O meu Marechal,

Canário da terra

Mais especial.

A infância melhor

Do mundo é a que tenho,

Sou menino feliz,

Sou menino de engenho.

Mas viro Doidinho

Quando vou estudar,

Sentindo saudades

Do velho Pilar,

Da Tia Naninha

A me consolar,

Da velha Tontônia

No engenho a contar

Histórias bonitas

Pra gente sonhar,

Do Moleque Ricardo

Querendo brincar

E dos banhos de rio

Com Zefa Cajá!

Minha infância querida

Cantar aqui venho;

Fui menino feliz,

Fui menino de engenho.

O tempo passou

Com força de enchente,

Vi-me de repente

Sendo promotor,

Mas o menino de engenho,

Lá do Corredor,

Não quis me deixar,

Com saudade, sem par,

Lembrei meu avô,

Tornei-me escritor,

Cantei meu lugar!

Minha infância querida

Cantar aqui venho;

Fui menino feliz,

Fui menino de engenho.

— Antonio Costta

**********************

QUE SAUDADE DA BAGACEIRA!

(Fazendo alusão a infância do menino de engenho José Lins do Rego)

Que saudade, que saudade,

De brincar na bagaceira

Do engenho de meu avô!

Pois aqui nesta ribeira

É lugar de brincadeira

Dos moleques, sim senhor!

Que saudade, que saudade,

De brincar na bagaceira

Do engenho Corredor!

Sem temer nenhum regaço,

Fingindo ser do cangaço

O melhor atirador!

Que saudade, que saudade,

De brincar na bagaceira

Pra mostrar o meu valor!

Que mando em todo bagaço,

Que sou o rei do cangaço

E o dono do Corredor!

Que saudade, que saudade,

De brincar na bagaceira

Pra depois correr pro rio!

E como fosse um cassote,

Mergulhar dando um pinote,

Sem temer gripe nem frio!

Que saudade, que saudade,

De brincar no meu Pilar,

De ter tudo o que não tenho!

De ser preto, de ser pardo,

De ser Moleque Ricardo,

De ser menino de engenho!

— Antonio Costta

Explicação:

Esses três poemas são de minha autoria.

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