me ajudem por favor e urgente
Soluções para a tarefa
Resposta:
O que decidiu a população?
A população decidiu que deveriam ser retirados ao homem em terra de cegos, para que fosse igual a eles.
O que aconteceu?
Ele pareceu consentir mas fugiu da aldeia
Vou resumir o conta para se perceber melhor minha escolha para o final da história.
No conto de H.G.Wells , "A Terra dos Cegos "um homem, Nunez de seu
nome, num acidente numa alta montanha cai fundo. A neve amorteceu a
queda. Andou até descobrir uma povoação onde toda as pessoas eram
cegas à 14 gerações.
Rapidamente o encontraram e alimentaram-no.
Quando ele disse que via, eles acharam que era uma fantasia da parte dele.
Na realidade já haviam há muito tempo esquecido o que era isso.
Os seus outros sentidos estavam muito apurados. Os usavam para fazer as tarefas necessárias à sua vida.
O que achavam dele? Que era um ser inacabado e que aquilo a que Nunez
chamava visão era apenas uma doença que lhe afetava o cérebro.
Ele tentou lhe mostrar o que eles poderiam saber ouvindo a descrição que
ela fazia com o uso da sua visão.
Tentou ser "REI deles" mas rapidamente descobriu que estes habitantes
eram mais eficazes em suas tarefas sem terem que usar a visão.
Nunez e uma jovem da aldeia de seu nome Medina Saroté apaixonaram--se. E queriam casar.
Mas a "doença" dele foi um obstáculo de fundo e todos desdenharam tal ideia.
O inacabado, o estranho Nunez para eles estava incuravelmente doente.
O curandeiro da aldeia em reunião com um Ancião indicou que conhecia o caminho para a cura de Nunez.
E tal passava pela "suave" extração de seus olhos.
A princípio, furiosamente não aceitou tal proposta. Mas aos poucos deu sinais de se convencer que, para viver com eles, teria que aceitar a operação.
Foi marcada uma data para tal.
Havia algo que o fazia se sentir pior com a operação, que era o fato de sua amada, também desejar veementemente que ele fizesse tal operação.
Fugiu da aldeia, fugiu de sua amada e foi subindo altos montanhas em
longas cordilheiras, achando que podia encontrar o caminho para Bogotá, a
cidade de onde partira.
Este conto acaba com ele no meu dessas montanhas quase todas de neve cobertas, admirando o sol e a beleza que ele conseguia ver.
Mas... O que terá acontecido ?
O que vou escrever é a minha versão para um fim da história.
Nunez sabia que tinha um longo caminho a percorrer. Subiu mais outra
montanha, desceu a seguir. Mas parecia que não tinha fim o seu caminho.
De noite descansava embrulhado nos ramos de um arbustos cujas folhas se
pareciam com suaves penas compridas de aves.
Começou a ficar tonto de tanta fraqueza que tinha.
Seus sentidos o atraiçoaram e quase o feriram de morte quando no dia seguinte descobriu que estava no mesmo vale onde passara dois dias atrás.
"Não pode ser" , urrou com sua voz cada vez mais abafada, ecoando nas belas e ásperas encostas.
No meio de agoniante fraqueza , ele conseguiu chegar a um pequeno vale
cujos raios de sol conseguiam manter a neve afastada.
Encontrou um ribeiro de água muito fria. Nele matou sua sede.
Lá encontrou umas árvores de pequeno porte que tinham um fruto semelhante a maçãs. Cheio de horrendo medo de que tal fruto não fosse comestível apenas algumas porções comeu .
Seriam venenosas? Passaram algumas horas e nada de nefasto lhe aconteceu.
Comeu mais, agora com a certeza de que podia mitigar sua fome.
Comeu e adormeceu de cansaço no meio dos "arbustos penas de aves".
No dia seguinte tentou subir mais outra íngreme encosta. As forças
esvaiam-se de seu corpo. A encosta até não era tão difícil de subir.
Seu corpo debilitado, tentou andar mais um bocado. Mais outro bocado.
Cada porção do caminho que fazia parecia nunca ter fim.
Na noite seguinte adormeceu com dificuldade. Sonhou. Delirou. No corpo febril , tiritando à mais leve aragem de vento, lhe pareceu que o" arbusto penas de ave" o acariciava como as mãos quentes de sua amada.
Foi a última vez que sentiu ou viu algo.
Na manhã seguinte quando a névoa se levantou do vale, jazia morto aconchegado no "arbusto penas de ave."
"Em terra de cegos que tem um olho é rei ?"
Nem sempre.
Bom estudo