ME AJUDEM POR FAVOR!!! Cinco principais tendências que moldaram a economia Global pós pandemia, explique resumidamente cada uma delas.
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Resposta:
China, Europa e Estados Unidos caminham para um mundo pós-pandemia, mas muita incerteza ainda paira em seus ares conforme o comportamento de consumo reage ao andamento das economias. Por isso, um estudo recente da Euromonitor International buscou identificar riscos e oportunidades para que negócios se adaptem e construam diretrizes estratégicas firmes. No relatório “Economia Global, Finanças e Tendências do Comércio”, cinco tendências são apontadas como formadoras da economia global a partir de 2021.
Vale lembrar que nos últimos dias as projeções para o PIB brasileiro estão surpreendendo, mostrando que, finalmente, a economia está retomando o fôlego e se desvencilhando da crise sanitária. Bancos como o Itaú e o Fibra já preveem uma alta de 5% para 2021, com possibilidade da taxa ser ainda maior.
Diante da melhora do otimismo, de acordo com o estudo da Euromonitor, as empresas devem ficar de olho na recuperação econômica desigual em relação à pandemia, no aumento de dívida pública, na redefinição da globalização, nas atividades de maior valor agregado e na mudança nas fronteiras do mercado, já que esses são os principais fatores que estão moldando a nova era econômica global pós-pandemia.
Confira o enfoque do estudo para cada um deles:
Recuperação econômica desigual
A boa notícia é que a economia global tem tudo para se recuperar em 2021, com um crescimento real do PIB de 5,9% (mas não esqueça, este percentual é em relação a 2020, um ano de retração do PIB global). O estudo da Euromonitor ressalta que essa recuperação está atrelada aos pacotes de estímulo de diversos países, além da aplicação de vacinas e melhora da confiança do consumidor e das empresas.
“O caminho da recuperação, no entanto, permanece desigual para países em todo o mundo, devido às diferenças no controle de infecção, velocidade de vacinação e escala de estímulo”, ressalva o estudo. Embora a expectativa seja de que a economia dos EUA retorne ao nível anterior à crise sanitária já em 2021, a zona do euro, por exemplo, deve voltar aos níveis pré-pandemia só em 2022.
O estudo frisa que a velocidade da recuperação também pode diferir entre gerações e grupos de renda dentro de cada país, uma vez que foram afetados de forma desigual pela recessão econômica.
A recomendação do estudo é que as empresas monitorem o ambiente macroeconômico e avaliem cuidadosamente a receita e a dinâmica de gastos de seus grupos de consumidores-alvo. Dessa maneira, é mais seguro elaborar estratégias adequadas para preços e valores de produtos e serviços.
Dívidas públicas crescentes
O estudo aponta que, em todos os países, a dívida pública aumentou mais rápido em 2020 do que durante a crise financeira global de 2008-2009. Ainda que um aumento nos gastos públicos seja favorável durante uma desaceleração econômica — já que impulsiona a economia —, um alto nível de dívida de longo prazo representará um desafio significativo para os mercados emergentes e em desenvolvimento que têm grandes necessidades de financiamento.
Uma vez que um aumento da dívida pode levar a menores gastos do governo e maior custo de financiamento, a observação do estudo é que empresas e consumidores em países endividados serão impactados negativamente após a pandemia.
ESPERO TER AJUDADO