Me ajudem pfvrr.
— Lembrou-me vestir a farda de alferes. Vesti-a, aprontei‑me de todo; e, como estava defronte do espelho, levantei os olhos, e... não lhes digo nada; o vidro reproduziu então a figura integral; nenhuma linha de menos, nenhum contorno diverso; era eu mesmo, o alferes, que achava, enfim, a alma exterior. Essa alma ausente com a dona do sítio, dispersa e fugida com os escravos, ei-la recolhida no espelho. Imaginai um homem que, pouco a pouco, emerge de um letargo, abre os olhos sem ver, depois começa a ver, distingue as pessoas dos objetos, mas não conhece individualmente uns nem outros; enfim, sabe que este é Fulano, aquele é Sicrano; aqui está uma cadeira, ali um sofá. Tudo volta ao que era antes do sono. Assim foi comigo. Olhava para o espelho, ia de um lado para outro, recuava, gesticulava, sorria e o vidro exprimia tudo. Não era mais um autômato, era um ente animado.
Trecho do conto "O espelho", de Machado de Assis.
O desfecho de "O Espelho" nos permite concluir o entendimento da personagem Jacobina sobre o que chama de "alma exterior". Trata-se da
a) necessidade de construção de uma imagem correspondente ao status social.
b) satisfação em encontrar-se em um cargo que traga reconhecimento social.
c) complementação da alma interior com a aparência exterior atribuída por terceiros.
d) obrigação de honra à história familiar, perpetuando as conquistas de nossos antepassados.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
alternativa C
eu acho
Explicação:
estou indo dormir, boa noite
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