Português, perguntado por joaopedroaraujo53, 8 meses atrás

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Respondido por rebeca08gumz
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Resposta:

Intolerância é a incapacidade em aceitar o que é diferente, é não tolerar opiniões ou práticas que se diferem das suas e muitas vezes são seguidas de atitudes preconceituosas e até mesmo violentas. O Politize! já explicou o que é intolerância, e nesse texto vamos falar um pouquinho mais sobre a intolerância religiosa.

Você provavelmente já ouviu falar em casos de preconceito e discriminação de pessoas por conta de sua opção religiosa, não é mesmo? Esse fenômeno acontece no mundo todo e está presente em quase todos os momentos da história. A religião, como você deve saber, já foi e ainda é motivação para guerras e conflitos. A intolerância religiosa atinge todas as crenças, mas a perseguição a determinadas religiões é mais ou menos intensa conforme a região e a época.

A história da intolerância religiosa é uma história de séculos. No Império Romano os católicos foram perseguidos. Na Idade Média, católicos perseguiram judeus e pagãos. No Brasil, os portugueses não aceitavam as crenças religiosas dos índios e os catequizaram e no período da escravidão, proibiam os negros de cultuar seus deuses. Esses são apenas alguns exemplos.

Segundo o professor Antonio Ozaí da Silva, a raíz da intolerância está na transição das religiões politeístas para as religiões monoteístas. Isso porque, ao reconhecer a existência de um Deus único, as religiões deixam de aceitar a existência de outros deuses – não se pode haver concorrência. É daí que surge a ideia de guerra santa, isto é, a realização de conflitos para afirmar a concepção de um Deus.

Para o professor, a intolerância é resultado do medo e insegurança e da necessidade do ser humano em possuir certezas, e conclui que ela é alimentada por grupos de poder e interesses. Por isso, para entender a intolerância a determinadas crenças, é necessário uma interpretação completa do contexto social, político e econômico.

É difícil encontrar um país onde não haja intolerância religiosa ou extremismo por parte de praticantes de alguma religião. A crença de que uma religião é legítima e deve se sobrepor à outras está relacionada à ideia de fundamentalismo religioso. Segundo Alex Kiefer, o fundamentalismo é resultado de uma interpretação equivocada que os fiéis fazem dos livros sagrados de sua religião. Hoje fala-se muito do fundamentalismo islâmico, que está associado a casos de violência e até terrorismo, mas a perseguição religiosa não é uma prática restrita a uma ou outra religião.

Respondido por mariaeduardama547
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Resposta:

Intolerância religiosa é uma forma de violência, física ou simbólica, que tem por objetivo a negação e a supressão de uma religião em detrimento de outra. Ou seja, é um caso de preconceito associado a algum tipo de violência em que se pretende negar a existência de religiões específicas. No Brasil, as religiões afro-brasileiras são o exemplo de religiões que sofrem com a intolerância religiosa. Pode, ainda, estar relacionada a diferentes processos sociais, para além da própria religiosidade, como colonização, preconceito étnico-racial, hegemonias, discriminação de gênero etc.

A relação com outros preconceitos é evidenciada pois, a religião é um dos aspectos culturais de um povo. E traz em si uma interpretação sobre o mundo, a vida, as relações sociais. Uma religião pode discriminar a outra para além das questões de diferentes divindades, por exemplo por como as pessoas se comportam ou se relacionam com temas sociais.

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