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Doenças pulmonares a partir da poluição do ar
As doenças pulmonares ambientais são causadas por partículas, poeiras, vapores ou gases nocivos que são inalados, geralmente enquanto as pessoas trabalham. Se a doença pulmonar for causada por partículas inaladas, o termo pneumoconiose é utilizado frequentemente.
O corpo tem vários meios de eliminar as partículas inaladas (veja também Mecanismos de defesa do sistema respiratório). Nas vias respiratórias, uma acumulação de secreções (muco) reveste as partículas para que elas possam ser expelidas mais facilmente. Além disso, as células que revestem as vias respiratórias possuem filamentos minúsculos chamados cílios que se projetam para dentro dessas vias e estes filamentos são capazes de varrer as partículas inaladas para cima e para fora dos pulmões. Nos pequenos sacos de ar dos pulmões (alvéolos), células depuradoras especiais (macrófagos) fagocitam a maioria das partículas e as torna inofensivas.
Muitos tipos diferentes de partículas podem danificar os pulmões. Algumas são orgânicas, o que significa que elas são feitas de materiais que contêm carbono e fazem parte de organismos vivos (como poeira de cereais, poeira de algodão ou pelos de animais). Algumas são inorgânicas, o que significa que elas geralmente vêm de fontes não vivas, como metais ou minerais (por exemplo, amianto ou sílica).
Risco de doença pulmonar ambiental
Diferentes tipos de partículas produzem reações diferentes no corpo. Algumas partículas — pelos de animais, por exemplo — podem causar reações alérgicas, como sintomas semelhantes aos da febre do feno ou um tipo de asma. Outras partículas não causam danos por desencadear reações alérgicas, mas por serem tóxicas para as células das vias respiratórias e sacos de ar nos pulmões. Algumas partículas, como pó de quartzo e amianto, podem provocar irritação crônica, o que pode provocar a formação de cicatrizes no tecido pulmonar (fibrose pulmonar). Certas partículas tóxicas, como o amianto, podem causar câncer de pulmão, especialmente em pessoas que fumam, ou câncer do revestimento do tórax e pulmões (mesotelioma), independentemente do histórico de tabagismo da pessoa.
O tipo específico de doença pulmonar ambiental depende do ambiente ao qual a pessoa é exposta.
Sintomas
As doenças pulmonares ambientais tendem a causar sintomas semelhantes àqueles de muitos outros distúrbios pulmonares, como dificuldade respiratória e, algumas vezes, tosse ou dor torácica. No caso de alguns distúrbios (por exemplo, pneumoconiose dos trabalhadores das minas de carvão), os sintomas podem não ocorrer imediatamente e podem se desenvolver ao longo de meses ou anos. As doenças pulmonares ambientais, que estreitam os pulmões e vias aéreas quando a pessoa respira ar que contém agentes irritantes e outras substâncias (denominado hiperreatividade das vias aéreas), podem causar uma dificuldade respiratória súbita, com sibilos, e crises (exacerbações) dessas doenças em pessoas com asma ou DPOC.
As doenças pulmonares ambientais, que causam problemas crônicos e repetidos, aumentam o risco de desenvolvimento de doenças pulmonares crônicas (como DPOC ou doenças pulmonares intersticiais) e uma diminuição permanente da função pulmonar. Algumas doenças pulmonares ambientais causam outros sintomas e complicações.Diagnóstico
Prevenção
Trabalhadores com exposições a poluição do ar devem seguir as recomendações feitas pelas principais agências governamentais que limitam a exposição a gases, poeiras e vapores no ar. Crianças, idosos e pessoas com asma, DPOC e outras doenças pulmonares devem evitar exercícios ao ar livre quando o ar apresentar níveis elevados de poluentes.
Tratamento de sintomas
Os tratamentos são administrados para aliviar os sintomas. Por exemplo, medicamentos usados para tratar asma (como broncodilatadores, que abrem as vias aéreas) podem aliviar alguns sintomas. Se os sintomas forem graves, as pessoas podem precisar receber oxigênio suplementar ou ventilação mecânica.