Me ajudem em um breve texto indicando a origem do capital (dinheiro) da burguesia que financiou o início da revolução industrial e a transformação no modo de produção (maneira de produzir as mercadorias): de artezanato para manufatura.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Na maior parte das grandes cidades a dignidade da alta burguesia foi além de uma mera aparência de nobreza, e seus membros passaram a ser considerados, para todos os efeitos, nobres hereditários de pleno direito. Na Itália adotaram o título nobiliárquico de patrícios, e na Germânia, Países Baixos e França foram conhecidos como patrícios ou grandes burgueses, denominação também transformada em um título.[11][13][14][15][16][17] Esse processo de enobrecimento teve uma evolução muito desigual nas diferentes regiões, mas registros italianos da Lombardia indicam que desde pelo menos o século XIII todos os habitantes das cidades que detinham o estatuto de cidadão já eram juridicamente considerados nobres.[18] Mas essa situação jurídica não era sempre clara. Analisando o caso de Bruxelas, que tinha características comuns a muitas outras regiões europeias, o historiador François de Cacamp disse:
"Esta questão [da nobreza] pode não ter muito sentido, porque não parece ter havido qualquer definição legal ou status legal para a nobreza no Brabante na época dos duques. Os membros das Linhagens [os sete clãs mais ilustres] eram homens livres, descendentes de homens livres, e é quase certo que nos séculos XII e XIII as noções de homem livre e homem nobre eram quase sinônimas. Naquele tempo, ser mestre e senhor da terra era ser nobre; de qualquer forma, essa nobreza de sangue e terra era uma qualidade de caráter social e não legal, e era transmitida a todos os descendentes tanto na via masculina como na feminina, assim como o direito à herança do patrimônio, que era, de certo modo, o seu corolário. [...] É por isso que os patrícios de Bruxelas, pelo menos até o final do século XVI, se consideravam e eram considerados nobres".[19]
Explicação:
Resposta:
Na maior parte das grandes cidades a dignidade da alta burguesia foi além de uma mera aparência de nobreza, e seus membros passaram a ser considerados, para todos os efeitos, nobres hereditários de pleno direito. Na Itália adotaram o título nobiliárquico de patrícios, e na Germânia, Países Baixos e França foram conhecidos como patrícios ou grandes burgueses, denominação também transformada em um título.[11][13][14][15][16][17] Esse processo de enobrecimento teve uma evolução muito desigual nas diferentes regiões, mas registros italianos da Lombardia indicam que desde pelo menos o século XIII todos os habitantes das cidades que detinham o estatuto de cidadão já eram juridicamente considerados nobres.[18] Mas essa situação jurídica não era sempre clara. Analisando o caso de Bruxelas, que tinha características comuns a muitas outras regiões europeias, o historiador François de Cacamp disse:
"Esta questão [da nobreza] pode não ter muito sentido, porque não parece ter havido qualquer definição legal ou status legal para a nobreza no Brabante na época dos duques. Os membros das Linhagens [os sete clãs mais ilustres] eram homens livres, descendentes de homens livres, e é quase certo que nos séculos XII e XIII as noções de homem livre e homem nobre eram quase sinônimas. Naquele tempo, ser mestre e senhor da terra era ser nobre; de qualquer forma, essa nobreza de sangue e terra era uma qualidade de caráter social e não legal, e era transmitida a todos os descendentes tanto na via masculina como na feminina, assim como o direito à herança do patrimônio, que era, de certo modo, o seu corolário. [...] É por isso que os patrícios de Bruxelas, pelo menos até o final do século XVI, se consideravam e eram considerados nobres".
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