Question

Me ajudem é urgenteeeee

Answer 1

Ok, vamos usar a opção b. Narração com observador do tipo onisciente, ou seja, aquele que tem visão de tudo o que se passa/ou passou.

Pela vidraça do apartamento

Era uma tarde típica de inverno. Tempo chuvoso, temperatura baixa. De férias, decidi ficar em casa. O edifício em que resido é alto. Meu apartamento é no vigéssimo quinto andar. Dele, tenho uma visão panorâmica dos prédios vizinhos, do movimento nas ruas. Assim, fui à cozinha, esquentei um copo de leite no micro-ondas, misturei a ele chocolate em pó e, para saboreá-lo, fiquei em pé, em frente à ampla janela que, por força das circunstâncias, estava fechada.
Ali, pus-me a contemplar o ambiente externo. A despeito do mau tempo, havia muita gente na rua frontal. Afinal, nem todas as pessoas gozavam de férias como eu. Então, era normal que em pleno dia útil, boa parte delas tivesse mesmo que sair de casa, à trabalho ou para comprar alguma coisa nas lojas ou no supermercado. 
O tempo passou, saboreei meu chocolate sem pressa alguma. Tudo transcorria dentro da normalidade. Contudo, no exato momento em que decidi afastar-me da janela, eis que algo lá fora fez com que eu me mantivesse ali por mais tempo. 
No edifício do outro lado da rua, ocorreu um assassinato. Ouvi o barulho de tiros e de um grito profundo. Da vidraça de meu apartamento, percebi dois vultos se movendo o tempo todo, enquanto eu tomava o chocolate quente. Como não me considero bisbilhoteiro, num primeiro momento não me interessei por aquilo. Entretanto, o crime ganhou grande repercussão. Não apenas na região, mas em toda a cidade. Afinal, a pessoa assassinada era muita conhecida, uma verdadeira celebridade. Sua morte provocou uma série de comentários. 
O grande dilema é que até hoje não se conhece o autor, ou a autora, daquele crime, um dos poucos ocorridos no bairro em que moro. Minha obrigação de cidadão levou-me a procurar as autoridades policiais para narrar o que estou narrando aqui neste texto. Lamento não ter podido colaborar no sentido de identificar o assassino, ou assassina. Afinal, no momento em que vi os vultos, não havia claridade suficiente que me permitisse sequer distinguir se eram de homens ou mulheres.