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Que mudanças aconteceram nas funções das construções retratadas? Descreva em
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Resposta:
As mudanças que aconteceram nas funções das construções retratadas estão ligadas ao seu funcionamento. A regularização das construções antigas possibilizou a sua renovação e atual manutenção como pilares da economia local - garantindo o emprego de diversos cidadãos que ali habitam.
Explicação:
Segundo Arruda (2008), a justificativa para a construção da Estação das Docas, veio a partir de um projeto de intervenção, em 1991, do governo do estado do Pará proposto pela Secretaria Executiva de Cultura - SECULT, a qual tinha como frente o arquiteto Paulo Chaves Fernandes. O intuito era a recuperação do patrimônio edificado, respeitando a história e a cultura do local tornando-o um atrativo de lazer e turismo para Belém.
O projeto que foi inaugurado em 2000 reciclou os três primeiros armazéns metálicos ingleses (Figura 18) da capital, restaurou os guindastes de ferro fabricados nos Estados Unidos e trouxe restaurantes, palcos e espaços para exposições para a orla de Belém. Segundo a Organização Social PARÁ 2000, atualmente o “Estação das Docas” é responsável por 600 postos de trabalhos diretos e 1800 empregos indiretos, recebendo uma visitação de 6mil pessoas por dia.
A Casa da Cultura Luiz Gonzaga é um dos maiores polos de comercialização de artesanato do Recife-PE, e um dos principais pontos turísticos da cidade. Localizada às margens do Rio Capibaribe, inaugurada no dia 25 de abril de 1855, a antiga casa de detenção do recife é uma das maiores edificações do século XIX, criada por José Mamede Alves Ferreira, engenheiro e urbanista responsável por outras obras importante da cidade. A arquitetura segue o modelo “panopticon” obedecendo os padrões tradicionais das antigas penitenciárias da época. Depois de 118 anos de funcionamento como presídio, em 1973 o governador Eraldo Gueiros Leito ordenou o fechamento da casa de detenção do Recife. No mesmo ano, um plano de restauração foi elaborado e o antigo presídio se tornou Casa da Cultura.
Tombada pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), a Casa da Cultura além de ser hoje um dos grandes polos de artesanato com 110 lojas, também abriga painéis do pintor pernambucano Cicero Dias, que representam a revolução pernambucana de 1817 e 1824.