me ajudem!!!!!!!!!!!1111 A verdadeira história dos três porquinhos Em todo o mundo as pessoas conhecem a história dos três porquinhos. Ou, pelo menos, acham que conhecem. Mas eu vou contar um segredo. Ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história. Eu sou o lobo. Alexandre T. Lobo. Pode me chamar de Alex. Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado. Talvez seja por causa de nossa alimentação. Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburguers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau. Mas como eu estava dizendo, todo esse papo de Lobo Mau está errado. A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar. E eu vou explicar pra vocês. No tempo do Era uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida e amada vovozinha. Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito. Fiquei sem açúcar. Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho. Agora, esse vizinho era um porco. E não era muito inteligente também. Ele tinha construído a sua casa toda de palha. Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha. [...] Mesmo que não conhecesse a história original, você poderia prever o que acontecerá na visita de Alex à casa do vizinho. Quais são os dois índices que possibilitam essa previsão? Como esses índices permitirão uma desculpa de Alex para suas ações?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Os dois índices são o resfriado de Alex, que lhe provocava espirros, e o material de que era feita a casa do vizinho. O leitor pode prever que, com um grande espirro, a casa voará pelos ares. Esses índices permitirão que o lobo alegue inocência, afirmando que o espirro foi um ato incontrolável, provocado pelo resfriado, e que a casa voou por ser muito frágil. A culpa, portando, será, segundo ele, de sua doença e da própria vítima, imprevidente, descuidada.
Explicação:
Resposta:
a) A condição para que a paródia produza os efeitos de humor pretendidos pelo autor é que o leitor conheça o original, ou seja, a obra parodiada, e possa, assim, estabelecer comparações, observar as semelhanças e as diferenças entre os dois textos. O narrador da paródia de Sciezka afirma que " Em todo o mundo as pessoas conhecem a história dos três porquinhos". Portanto, o leitor também deve conhecê-la.
b) Resposta possível: O lobo considera que comer outros animais não é maldade, mas uma característica de sua natureza. Os seres humanos, que o consideram mau, também comem carne de animais, e nem por isso são chamados de maus. Se eles (nós) comessem os bichinhos inteiros, vivos, sem processá-los em pratos como os cheeseburgers, seriam também considerados maus.
Explicação: