me ajudeem!!!!!!
Texto I
Descobrimento
Mário de Andrade
Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus!
muito longe de mim
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos, Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é brasileiro que nem eu.
Texto II
Imagine-se o leitor um fotógrafo portando câmeras Nikon F3 e Leicas M e R com filmes Kodak Tri-X e Ilford HP5 inserindo-se nas entranhas da Amazônia brasileira para lá encontrar outros brasileiros.
Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente, elabora o prefácio. Conta que Carlos foi para a capital do Acre, Rio Branco, para ficar três meses e lá permaneceu por quatro anos, conhecendo e reconhecendo, nos imponderáveis do extrativismo e no cotidiano dos seringueiros, a história real do país dos tristes trópicos onde vivem... brasileiros. Pedro Karp Vasquez, o fotógrafo, também introduz o estudo social fotográfico que compõe o livro, tratando da "luz-cidez" das imagens em um cenário onde pulsam pessoas, trabalhadores, gente simples da extração do látex, em território que leva o nome de um herói nacional da luta dos excluídos pelos direitos humanos no Brasil: Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. O fotógrafo prefaciador homenageia o fotógrafo engajado na sua relação com o Outro: os seringueiros, as famílias dos seringueiros, os amigos seringueiros e seus familiares, as gentes dali que vivem "das árvores e entre as árvores". A narrativa visual das pessoas no contexto e do contexto, da condição de trabalho, da extração da natureza, do látex, torna-se, para o autor, na história social da borracha, esse produto transformado no gesto da inventividade industrial que capitaliza a obra humana em sua progressividade civilizatória. O ato paradoxal exclui dos benefícios capitais seu agente primeiro, o seringueiro, em sua saga de trabalhar para sobreviver no Brasil.
1. Em relação ao tema, o que é possível de se perceber a partir da comparação entre os textos I e II?
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Respondido por
1
Resposta:
o futuro mudado, o primeiro são que os noticiários antigos não havia tanta tecnologia comparado ao texto dois
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