História, perguntado por emyllyaguiar49968, 6 meses atrás

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Respondido por ru62609
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sociedade. Nem ao menos é necessária uma visão mais aguçada para se observar traços efetivos dessa contribuição em quase todas as instituições da sociedade brasileira. Dançamos, cantamos, sentimos, refletimos e produzimos embebidos em características que nos foram legadas através de séculos por negros que foram trazidos da África para o Brasil como escravos. Em suma, refletir essas condições de certo que nunca deixará de ser um assunto pertinente. Mais do que um simples relato de usos e costumes, um estudo sobre o fator negro tem que refletir a sua inserção na sociedade brasileira.

Por isso que este se sugere como um parâmetro rigoroso sobre uma temática bastante próxima a nós: O escravismo em Maceió, aonde o processo de transição do trabalho escravo para o livre é tratado numa abordagem mais específica.

Para se chegar a uma transição total da mão-de-obra escrava para livre, normalmente uma pessoa leiga teria a impressão de que tal acontecimento encontraria no episódio de 1888 seu marco único. De certo que se pode referir a 1888 como um tratado oficial, mas nada mais do que isso. Surgiria, então, para a feição do trabalho, um problema: a definição de um conjunto de fatores que se demonstrassem importantes para dinamizar esse processo de transição. A conjuntura escolhida foi a da promulgação da Lei Eusébio de Queiroz, que marcou a profunda diminuição da população escrava não só em Alagoas, mas no Brasil inteiro.

Nessa lenta e gradual transição, como a cidade de Maceió se comportou? Como os organismos sociais de uma cidade litorânea e totalmente dependente da monocultura da cana e de um porto, o de Jaraguá, estariam posicionados? De quê forma o elemento negro, seja em qualquer estágio (livre ou cativo), se inseriria nessa sociedade? Todos esses questionamentos são feitos e debatidos neste trabalho.

Uma característica comum à maioria das sociedades escravistas foi a de relegar ao cativo a condição de elemento “outsider”, ou forasteiro (cf. STANLEY, 1988, p.4). De certo que o processo histórico iria aos poucos amenizando e metamorfoseando essa condição, mas a mesma não iria desaparecer, nem nos dias de hoje, principalmente em se tratando das minorias sociais, aí incluída a população negra. Com tal trabalho pretendemos observar de que forma o cativo e o liberto foram sendo “aos trancos e barrancos” aceitos na sociedade de Maceió. Buscamos, portanto “... o conjunto de todas as condições articuladas entre si, que caracterizam um momento no movimento global das estruturas de uma sociedade” (SILVA , J. L. W., 1988, p.10), que particularizou a transição do trabalho escravo para o livre na área urbana de Maceió da época.

Pretende-se, então, fazer-se um levantamento da utilização da mão-de-obra escrava no perímetro urbano de Maceió desde 1850, com a plena atividade do Vice-Consulado Britânico, que tinha como uma das suas principais funções a restrição ao tráfico no litoral de Alagoas, modificando a estrutura demográfica da população na cidade. Procuramos fazer referências às relações infra-estruturais e superestruturais da incorporação do negro nas atividades políticas desse organismo social - tema ainda muito polêmico.

Quando observamos os diversos estudos pertinentes e já conhecidos sobre a questão do escravismo no Brasil, normalmente encontramos algumas dificuldades. Primeiro, a pouca documentação conhecida; depois, outra que pode muito bem ser citada é a pequena referência sobre o cotidiano dos escravos, dentre outras. A agravante é que quando essa realidade se coloca em Alagoas, os obstáculos e as brechas se agigantam. E quando se quer tratar do escravismo e sua utilização nos perímetros urbanos em Alagoas, um abismo é colocado.

De um lado, a pouca referência existente sobre o escravismo urbano alagoano e, do outro, um “mar” de considerações historiográficas sobre o trabalho servil na lavoura da cana. É claro que o meio rural foi o grande centro aglutinador da utilização da mão-de-obra cativa, principalmente no Nordeste canavieiro, fazendo dessa temática uma evidência teórica. Contudo, isso não descarta trabalhos de enfoque escravista-urbano, mesmo que as implicações e desafios sejam muitos. Portanto, a escravidão nas cidades alagoanas apresenta-se ainda como um ponto em “pauta aberta” (cf. SILVA, J. L. W., 1988, p.14). Em seu conjunto total, essa historiografia está, de certa forma, bastante servida a respeito de uma constituição da escravidão no Brasil, porém apenas no contexto das estruturas sócio-econômicas. Falta muito um aprofundamento na questão do cotidiano. Fora os traços das aguerridas revoltas quilombolas de Palmares e os trabalhos nos engenhos, pouco se sabe sobre a vida dos escravos em Alagoas. O contexto urbano é, portanto, desprezado.

tudo tirado da web

:)

Respondido por pequenaruston
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Resposta:

O engenho era o local onde a cana-de-açúcar era transformada em melaço, para ser exportada. Neste local a mão de obra livre era representada pelos supervisores dos escravos, os feitores e capatazes, assim como aqueles que transportavam o melaço, e representava uma parte da casta média da sociedade colonial.

Já os escravos eram responsáveis por todo o trabalho pesado nos engenhos, carregando as máquinas com a cana-de-açúcar e descartando os rejeitos produzidos.

Explicação:

https://brainly.com.br/tarefa/10323523#readmore

Bons estudos!

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