Me ajuda aí, galera!
Diz‐me o lixo que produzes e dir‐te‐ei
quem és.
As transformações de uma sociedade
poderiam ser medidas pelas mudanças na
produção do lixo. O lixo é o espelho da
sociedade. Cada bairro, cada cidade produz o
seu. E se o lixo hoje em dia é tão parecido é
apenas por efeito da globalização. O lixo é
objetivo, subjetivo, material e virtual. Nada e
ninguém escapa ao lixo. Há pessoas que
vivem do lixo das outras. Estamira, tal como a
conhecemos no documentário que leva seu
nome, é um exemplo.
Para falar a língua dos filósofos da
moda, podemos dizer que há um devir‐lixo.
Que o lixo é o destino. O lixo é, afinal, o que
jogamos fora, mas não só. É o que lançamos
fora por ser indesejado. Ainda que o ato de
jogar seja consciente, tantas vezes algo que
pensamos ter perdido, não foi lançado na lata
do lixo inconscientemente? Ora, lixo é tudo o
que herdaremos inconscientemente. Algo que
não vimos ter sobrado. Não sabemos o que
realmente nos sobra e esse é o nome tanto de
nossa vaidade.
1. Considerando as relações estabelecidas
pelos termos grifados em: “O lixo é, afinal,
o que jogamos fora, mas não só.”, é correto
afirmar que a articulação estabelecida
expressa ideias de, respectivamente:
a) Adição – contraste
b) Conclusão – ressalva
c) Explicação – oposição
d) Pressuposição – focalização
Soluções para a tarefa
Respondido por
8
Resposta:
C
Explicação:
A frase "O lixo é, afinal, o que jogamos fora" é uma explicação, já o "Mas não só", se opõem a mesma, de forma que faz o leitor refletir.
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