MATEÚSA — Não tenho nada a ver com isso. Não sabia que era pacto. E eu não falo aquelas palavras esquisitas para chamar diabo... (apavorada) Pelos profetas do Aleijadinho!
BORACEIA — Que Aleijadinho? Não tem... (Vira-se e grita de susto ao ver um demônio torto e manco que entra) Quem é você?
DEMÔNIO — Eu sou o cão, coisa-ruim, azucrim, arrenegado, cafute, demo, rabudo...
MATEÚSA (cortando) — Dá licença, seu diabo, que eu não vou esperar o senhor dizer todos os sobrenomes, não, tá? Eu vou ali na casinha e já volto! (Sai correndo).
NICOLETE, A. (Org.). Luís Alberto de Abreu: um teatro de pesquisa. São Paulo: Perspectiva, 2011.
O trecho faz parte de uma peça de teatro do projeto de pesquisa da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes. Considerando-se os níveis de variantes linguísticas, o diabo, ao responder a Boraceia, evidencia a
a) variação geográfica, na enumeração de termos pelos quais é reconhecido no interior do Brasil.
b) variação situacional, por meio da formalidade exagerada de sua apresentação.
c) variação social, no uso de jargões característicos de sua classe profissional.
d) variação histórica, através do uso de termos que entraram em desuso.
e) variação social, no uso de termos reconhecíveis pela classe alta.
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Resposta:
D)
Explicação:
Confia no Pai que o inimigo cai
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